sábado, 22 de dezembro de 2012



10 Things...
Autora: MardyBum


Capítulo 1 - Welcome To My Life ♪♫

Olá meu nome é Ashley Olsen, eu vou contar para vocês um pedaço da minha vida, não posso dizer que é a melhor vida de todas mais eu gosto muito dela, a 6 meses atrás eu era pessoa mais estranha do mundo, por causa do meu estilo? Não sei... só sei que as pessoas não gostavam muito de mim, mas como toda garota normal eu tenho aquele garoto por quem sou super apaixonada, o nome dele é Connor Elioth, o garoto mais popular do colégio, então vamos voltar a 6 meses atrás...
–Ai que saco, hoje é o primeiro dia de aula, eu não mereço isso. - Escuto alguém batendo na porta. - O que é? - Perguntei irritada.
–Venha irmãzinha zé ninguém, está na hora de ir para aula.
–Vai irrita outra pessoa sua vadia. - Eu posso não ter dito antes, é eu odeio minha irmã mais velha, não nos suportamos.
–Olha a boca suja, ah esqueci que você já é suja por inteiro. - Abri a porta rapidamente.
–Já estou indo, vê se não amola. - Gritei na cara dela.
Fechei a porta e fui no banheiro, escovei os dentes, penteei meus cabelos negros, sim negros, eles são pretos, troquei meu piercing prata por um preto, sim eu tenho um piercing e é na boca, lábio inferior lado esquerdo, coloquei a camisa branca da escola com a gravata e a saia preta[n/a: É o uniforme obrigatório você só escolhia a cor] um tênis de skatista também preto com uma meia calça branca, sério eu odeio esse uniforme e odeio saia, então coloquei uma blusa comprida com gorro preta, quando desci na cozinha vi que minha irmã já tinha ido na escola e aproveitei para tomar meu café tranquila e fui a pé e ouvindo música até a escola, chegando lá eu vi minha irmã já com novas amiginhas putas e se engraçando com algum jogador de futebol baba... Cara que cara gatinho, como minha irmã tá falando com ele? Qual é o nome dele? Ele tem um piercing na boca também e três na orelha, que fofo, seus olhos são extremamente azuis e seu cabelo é preto, mas ele é jogador de futebol americano, okay isso foi estranho, Ashley respira fundo e vai para sala, fui andando e passei do lado da minha irmã esbarrando nela “sem querer”.
–Olha por onde você anda, peste.
–Ahh olha quem fala, sua vadiazinha. - As pessoas em volta olhavam supresas, ah aqueles olhos azuis surpresos.
–Porque você não larga do meu pé em Ashley?
–Te faço a mesma pergunta Caroline.
–Vê se te enxerga garota dos infernos. - Ah não esse foi o cumulo, dei meia volta e sai andando a deixando no ar e fuiaté a minha sala. - Ai aquela vadia, puta que pariu, ela não para com isso. - Escutei de longe e ouvi uma leve risada vindo do garoto.
Sentei no meu lugar na sala,coloquei o gorro e simplesmente baixei a cabeça sem dar a mínima importância para a pessoa que estava lá na frente dando aula, até ouvir meu nome.
–Ashley, Ashley Olsen?
–Eu. - Respondi sem vontade.
–A senhorita tem que se sentar com o senhor Connor Elioth.
–Quem é esse e porque tenho que me sentar com ele?
–Pois ele vai ser sua dupla em ciências esse ano. - Ela apontou paro o garoto que eu vi hoje mais cedo, ela ta me zuando que ele vai ser minha dupla de ciências o ano inteiro?
–O...Ok. - Peguei minhas coisas e sentei do lado de Connor.
–Olá. - Ele disse com um sorriso tipo 'oi, te seduzo legal'.
–Olá er... meu nome é Ashley, prazer.
–Olá Ashley, eu sou o Connor. - Como se eu já não soubesse. - É você vai ter que me aturar o ano inteiro. - Sorri um pouco envergonhada.
–Não se preocupe com isso pois o senhor vai ter que me suportar durante um ano inteiro também.
–Não é nenhum sacrífio. - Ele disse sorrindo eu correspondi o sorriso e voltei a olhar para baixo com o meu gorro na cabeça.
–Er... então pelo jeito você não é daqui né?
–Eu sou intercâmbista, vim do Brasil com a minha irmã, nós moramos sozinhas em um apartamento que nossos pais bancam.
–Ah legal, você conhece aquela garota que você brigou hoje de manhã?
–Sim, é minha irmã mais velha.
–E porque não vieram juntas para a escola?
–Porque simplismente a gente não se suporta.
–Estranho vindo de irmãs.
–Somos assim desde que me conheço por gente.
–Que tenso, bom isso não é asunto meu né...
–E você, senhor jogador de futebol americano mais popular da escola?
–É eu sou o garoto mais popular da escola, mas essa fama não fui eu que escolhi.
–Então foi merecida?
–Na verdade eu não sei de nada, foi de um dia para o outro depois que eu fiz o touchdown da vitória.
–Ahn... ok então... - O sinal do recreio toca e minha irmã entra na sala, ela é repetente então está na minha série só que em outra sala, graças a deus, ela abraça Connor por trás e me dá um olhar fuzilante.
–Oi Connor tudo bem?
–Tudo sim Caroline.
–Vamos passar o recreio juntos?
–Claro porque não. - Ele dá um sorriso pacato e eles saem da sala juntos.
Eu fui até o ginásio onde tinha uma arquibancada enorme eu me sentei em um canto e fiquei ouvindo música enquanto via os garotos do futebol, fazendo o que fazem de melhor, o Connor marcou um touchdown e olhou pra mim sorrindo eu senti meu coração acelerar e minhas bochechas queimarem, o que será que é isso? O resto da aula passa rapidamente e eu vou para casa a pé e chegando lá vejo que minha irmã não se encontra por lá, dou graças a deus e subo para o meu quarto até que o telefone toca.
–Alô...
–Olá aqui é o Connor a Caroline está?
–Ah oi Connor, não ela não está não.
–Você pode dizer para ela que eu liguei?
–Claro, porquê não?
–Ok então... obrigado.
–Não há de quê. - Disse desligando o telefone, meu coração acelerado clamava para eu enfiar minha cara no travesseiro e começar a chorar, ele liga em casa perguntando da minha irmã? Não sei o porque só sabia que meu coração queria pular do meu peito e pular de um abismo.
A tarde foi pacata e calma, isso se minha irmão não chegasse gritando de um lado pro outro como o Connor era incrível, cheiroso, musculoso, bonito, com olhos invejáveis, e com o rosto perfeito e o cabelo também, apesar dos piercings e do cabelo pintado de preto. Ué o cabelo também não era nauralmente preto? E qual o problema dela contra piercings eim?
–Hey VACA, porque demorou tanto eim? - Gritei do quarto.
–Bem vamos dizer que eu passei uma tarde maravilhosa do lado de Connor.
–Ah ele te ligou ok?
–Ligou é? Eu sei, depois ele me ligou e saímos tomar um sorvete.
–Ok o recado está dado, até nunca mais. - Me tranquei no meu quarto e la fiquei como todos os dias, coloquei os fones do meu Ipod e a música “American Idiot” do Green Day estava tocando, até que enfim eu entendo essa letra de americanos serem idiotas, será que o Billie não faz uma múscia que chama “Brazilian Idiot” vamos lá eim por mim? Sorri de canto com os pensamentos loucos que passavam pela minha cabeça como falar com Biilie Joe Armstrong, isso era loucura, eu ri de mim mesmo, fui tomar um longo banho desci para jantar mais logo subi novamente e cai no sono, o dia seguinte ia ser longo e a primeira e a última aula iam ser de ciências, legal duas aulas com aquele olhos penetrantes.


    Capítulo 2 - And We'll Never Be Like Them ♪♫


Acordei de manhã e pra variar um pouco, atrasada, mas quem disse que eu ligo, coloquei a porcaria do uniforme peguei meu Ipod e coloquei os fones na orelha cada palavra daquela música penetrava na minha mente “All I Want” do A Day To Remember, adoro essa música mais ela fazia sentido até demais, toda as lutas e todas as vezes que você caí e depois levanta, cheguei na escola estava no meio da primeira aula dei dois toques na porta e a professora ariu a porta, me encarou e deu um meio sorriso.
–Olá senhorita... Ana certo?
–Ashley. - Disse seca me dirigindo até meu lugar.
–Dessa vez eu vou deixar a senhorita entrar mais dá próxima vez não passa ok? - Ela dizia doce mesmo depois da patada.
–Ok obrigada e desculpe por antes, eu estava cansada. - Ela sorriu de uma orelha até a outra e balançou a cabeça em forma de um sim, sentei direito no meu lugar, sem tirar os fones da minha orelha e tentando ao máximo parar de encarar aqueles olhos penetrantes ou aquele garoto do meu lado, copiava o conteúdo da lousa sem vontade alguma.
–Olá. - Eu ouvi uma voz rouca e grossa dizer do meu lado.
–Oi. - Disse sem parar de encarar o livro.
–Porque se atrasou? - Ele perguntou ainda me encarando, para mim ele dizia quase em um sussurro, afinal estava de fones.
–Perdi hora, normal. - Eu disse sem tirar meus olhos do meu lápis enquanto minha mente voava imaginando que cara ele fazia enquanto me encarava.
–Ahhh. - Ele disse e se virou para frente, nesse momento a música “Lost” do Avenged Sevenfold, começou a ecooar em meus ouvidos, eu realmente adoro essa música, ela sempre anima, estranho, sim, mas verdade. -Avenged Sevenfold? - E em um momento de recaída eu encarei ele e me encontrei com os olhos deles bem azuis parei para reparar em seu cabelo que estava com as raízes loiras, então... loiro.
–Sim, você conhece? - Eu disse e ele se aproximou um pouco e eu sentia a respiração dele no meu rosto ele chegou até meu ouvido tirou o fone voltou e não deixou de sorrir da minha cara patética e vermelha.
–Adoro esse caras.
–Meus preferidos. - Sussurrei colocando os fones de volta nas minhas orelhas tentando não ouvir o que ele dizia, o que era impossível.
–Sério? - Ele perguntou enquanto acabava de copiar a matéria da lousa.
–Sim. - Eu disse novamente me virando para frente. - Sabe, você é único que desde que eu cheguei aqui me olha normalmente e conversa comigo, sem querer ser chata nem nada mais, obrigada. - Eu disse do fundo de meu coração.
–Nossa... - Ele me olhou surpreso, eu podia sentir. - Sabe ninguém nunca olhou ou falou comigo também, pelo menos não antes daquele touchdown.
–Viu você era loiro? - Eu disse mudando o assunto embaraçoso e encarando a raiz do cabelo dele.
–Erm... sim. - Disse ele colocando o gorro. - E vou pintar de novo hoje, odeio cabelo loiro, ele só trás problemas.
–Ok então... - Eu disse virando para o caderno e escrevendo fazendo uma careta.
–Olha eu não sou louco nem nada, só não gosto de cabelo loiro.
–Ai se minha irmã descobrir que você é loiro, ela cai em cima.
–Mais do que já está? - Dei uma risada meio assim. - Desculpa... ela é sua irmã né...
–Não ligo, pode falar o que quiser dela.
–Olha obrigada, você é a primeira garota... depois do....
–Touchdown. - Eu disse rindo.
–É... - Ele sorriu. - Que fala comigo sem segundas intenções.
–Não sou dessas coisas sabe. - Eu disse terminando de copiar e senti ele beijando a minha bochecha, fiquei muito vermelha, isso não é legal, ele sorriu de canto e eu dei graças a deus pelo sinal.
O dia passou, vamos dizer, razoavelmente rápido e o sinal para ir para a última aula tocou eu segui até a sala e entrando na mesma antes de qualquer alma viva, fiquei escutando música e acho que caí no sono, porque eu senti alguém mexendo no meu cabelo abri os olhos de leve e vi o Connor do meu lado sorrindo, corei forte, como eu poderia ser tão fraca perto de um sorriso desses eim?
–Viu acho que já está na hora eim. - Ele disse sorrindo sem graça.
–Anh? O que aconteceu? - Perguntei passando a mão no rosto em um movimento de acordar.
–Bem, podemos dizer que você está dormindo a um tempão e já está na metade da aula.
–Ah é? - Eu perguntei olhando pra frente e vendo a professora sorrir pra mim, mulher estranha.
–É. - Ele deu uma leve risada e virou pra frente, o silêncio tomou conta do lugar, até e criar coragem de dizer alguma coisa.
–Connor você saiu com a minha irmã ontem? - Perguntei sem parar de encarar o caderno.
–Porque ciúmes? - Eu fiquei vermelha, claro que eu não tinha ciúmes da minha irmã mais que tipo de questão é essa? - Brincadeira. - Repirei fundo acalmando meu coração. - Na verdade eu dei uma volta com ela e fomos tomar um sorvete, a gente se bateu na rua só isso.
–Não ligou pra ela pra convidá-la para sair? - Perguntei e depois percebi que estava me metendo demais já.
–Não, eu queria saber se ela tinha ficado com meu chaveiro, eu liguei lá depois de sair com ela. - Que estranho, ela chegou bem depois da ligação, onde ela foi ontem? Estranho, mas não me interessa certo?
–Hmmm ok...
–Mas porque a curiosidade. - Ele perguntou dando um sorriso.
–Só para saber mesmo. - Eu disse e o sorriso dele se fechou. - om acho melhor eu prestar atenção na aula. - Aumentei o volume de meu Ipod e continuei “concentrada” na aula, depois de um tempinho eu encarei o relógio, parecia que aquela aula tinha virado uma eternidade, graças a um bom deus só faltavam quinze minutos.
–Hey o que você faz da vida? - Connor perguntou se virando para mim.
–Não muita coisa, só o necessário.
–Quer dizer que você só estuda? Não é só o necessário. - Ele diz sorrindo.
–Na verdade não, eu cozinho, lavo a casa, lavo roupa, e gosto de passar meu tempo livre no meu quarto escutando música, escrevendo alguma bobagem ou tocando guitarra.
–Então você toca guitarra? - Ele pergunta feliz.
–Podemos dizer que sim. - E graças a deus o sinal, finalmente, tocou.
Arrumei as minhas coisas rapidamente e desci pelas escadas rapidamente, também, e andando com passos largos para chegar logo em casa, já estava ficando sem assunto, é estranho, nunca tive muitos amigos então não sei como lidar com eles, muito menos homens, não sei se devo agir ou como agir é estranho e assustador, entrei em casa peguei meu prato com comida e subi no meu quarto, não estava afim de comer na mesa, a tarde decidi ir ao mercado, as coisas estavam acabando e se eu não ia a Caroline com certeza não iria ao mercado 'Credo pegar nas prateleiras sujas? Credo sujar minha unhas' Acho que é isso que ela falaria, se não fosse eu passei perto, bem perto, coloquei uma blusa pois o tempo tinha esfriado, peguei meu tão inseparável Ipod o coloquei no bolso liguei e fui até o mercado ao som de 'Not Ready To Die' do Avenged Sevenfold, comprei tudo que deveria comprar e na volta decidi parar no Starbucks tomar um chocolate quente com chantilly, realmente é o melhor lugar para se ficar ouvindo música e quieta em um canto tomando um chocolate quente em paz agora a voz de Andrew Dennis Biersack ecooava em meus ouvidos docemente em 'Fallen Angels' ainda sentada tomando meu chocolate quente enorme, gigantesco para ser mais exata, eu senti alguém segurando em meu ombro, virei bruscamente um pouco assustada o que fez meus foninhos saírem, também bruscamente, das minhas orelhas e ficarem em cima da mesa, olhei de olhos um pouco arreglados, acredito eu, para a pessoa que havia me tocado que deu um passo para trás, era o Connor.
–Ai meu deus, quer me matar de susto moleque? - Eu disse levando a mão ao peito e respirando fundo.
–Onde foi? Está com tantas sacolas e eu pareço um fantasma pra você assustar? - Ele disse rapidamente e eu apontei pra ele se sentar na minha frente e assim ele o fez.
–Eu fui ao mercado, a comida de casa está acabando, mas acabei parando por aqui, não você não parece um fantasma é que eu estava prestando atenção na música.
–O que você está ouvindo? - Ele perguntou pondo os fones.
–Fallen Angels do Black Veil Brides, nãosei se você conhece, provavelmente não. - Eu disse dando mais um gole no enorme chocolate quente.
–Claro que eu conheço, mas não está tocando Fallen Angels, está tocando City Of Sin do Escape The Fate. - Ele disse sorrindo doce.
–Ah, a música deve ter torcado né. - Eu disse fazendo uma cara de 'dãr' e ele riu. - Quer? - Apontei o canudo do copo que estava nas minhas mãos para ele, ele pegou o canudo e deu um grande gole.
–Acabou. - Eu encarei o copo e tentei tomar o líquido que não havia mais naquele copo, dei um meio sorriso.

        -Bom estou indo. - E antes de qualquer coisa ou resposta peguei meu Ipod coloquei os fones e voltei para casa ao som de 'Scream' do Avenged Sevenfold.   

    Capítulo 3 - Oh, Baby, I Fell So Down ♪♫



Chegando em casa coloquei as sacolas em cima da mesa e logo depois eu guardei as coisas, subi para o meu quarto com um refrigerante e um salgadinho, ia ser minha janta, não me julguem ok?, depois de acabar minha pequena janta tomei um banho e fui para cama, amanhã o dia ia ser um pouco chato, encarei meu calendário de aulas, nenhuma de ciências.
No outro dia acordei com o alarme do celular gritando no meu ouvido mas a minha vontade era mínima de levantar e ir para a escola mas eu não tinha escolha, me levantei no frio me vesti rapidamente com o uniforme da escola e quando encarei o horário no meu celular desci as escadas correndo peguei uma torrada e fui porta a fora.
–Droga não vai dar tempo. - Eu falava enquanto corria pelas ruas até a escola. - Já era perdi a primeira aula, não entro mais. - Eu disse encarando o celular novamente. - PORRA! Me fudi nessa eim... - Eu disse sorrindo e engolindo a torrada, agora pegando meu Ipod ligando e colocando os fones, comecei a andar calma, afinal que finalidade tem chegar correndo sem poder entrar na sala.
Cheguei na escola e eram umas 8:45 da manhã, isso que a aula começa as 8:00, peguei o calendário, segunda aula, Ed.Física, que saco eim, suspirei fui até meu armário e completamente joguei minha bolsa dentro do armário fui até o ginásio e todos já estavam lá, encarei todo mundo, e... opa, o Connor estava lá, ele sorriu e acenou, eu baixei a cabeça envergonhada e algumas, todas, meninas me encararam com ódio, tinha esquecido que a gente ainda não tinha tido aula de Ed. Física esse ano.
–Senhorita... Ashley certo? - Disse o professor encarando a prancheta cheia de nomes na sua frente.
–Certo. - Eu disse de cabeça baixa.
–Aqui está sua roupa, vá até o vestiário se troque e volte. - Ele me disse entregando uma sacolinha preta.
–Roupa? - Eu olhei cofusa.
–É, o uniforme da aula de Ed. Física. - Parei para encarar as pessoas a minha volta, garotas com shorts curtos, até demais, e camisetas largas, os garotos com bermuda surfista e uma camiseta larga, o uniforme inteiro branco e preto, encarei o Connor com cara de desespero, sem deixar de perceber como ele fica fofo naquele uniforme, ele me encarou sorriu e apontou pra duas portas, acenti com a cabeça e fui até as portas, estava escrito vestiário feminino em uma e na outra vestiário masculino, entrei me troquei e sai com o uniforme, o cabelo preso e uma blusa por cima, estavam todos em uma roda no meio da quadra, onde eu vou? me perguntei e encarei a enorme roda, Connor olhou pra mim sorriu e apontou para seu lado, dando uma passo para o lado, o encarei e fui até o seu lado.
–Atrasada de novo? - Ele perguntou baixo enquanto o professor explicava algum esporte, ai deus aquele sorriso.
–É, preguiça de levantar, dia bom pra ficar na cama. - Eu disse me balançando pra frente e pra trás com as mãos nas costas.
–Ah, ok então... oi. - Ele disse e avançou na minha bochecha, momento pimentão MODE ON.
–Erm... oi. - Olhei de canto de olho pra ele que encarava o nada com um sorriso maroto nos lábios.
A aula de Ed.Física passou rápido e agora é... Matemática AFF, me troquei rapidamente, peguei minha coisas de matemática e subi pra aula, no recreio eu estava sentada em uma mesa qualquere Connor se sentou do meu lado.
–Oi. - Ele disse sorrindo.
–Oi. - Eu disse dando uma garfada na minha comida.
–Como foi sua aula hoje? - Perguntou ele.
–De boa.
–Na lagoa? - Ele perguntou e deu risada e do nada ele me abraçou.
–Que foi? Tá louco? - Perguntei e eu com certeza devia estar um pimentão.
–Não é que eu não te comprimentei direito hoje. - Disse ele dando um beijo estalado na minha bochecha e me soltando.
–Ai que muleque drogado. - Eu disse dando risada. - O que você vai fazer hoje a tarde? - Eu perguntei porque estava sem assunto.
–Ok, normalmente é o garoto que convida pra sair mais... - Agora ele afina a voz e começa falar igual uma garota. - Eu não vou fazer nada, só passar o dia jogando video-game. - Eu dei risada, muita risada.
–Ai meu deus Connor você é impagável, o melhor amigo que eu já tive. - Eu disse sorrindo e abraçando ele.
–Hmm.... amigo... - Ele meio que sussurrou e eu dei um beijo estalado na bochecha dele e ele corou, fofo. - O que foi isso?
–Eu também não te comprimentei ok. - Eu disse fazendo bico.
–Ei tira esse bico da cara senão você me seduz. - Ele disse dando risada e eu comecei a rir. - Tá afim de ir lá em casa jogar um Winning Eleven?
–Kkkkkkkk Winning Eleven, que coisa mais velha eim... - Eu disse dando risada.
–Ei! - Ele disse com cara de indignado. - É cultura poxa.
–Ok...
–Ok o que? Você vem ou ok é cultura?
–Ok os dois. - Disse sorrindo e não pude deixar de perceber seu sorriso radiante.
–Então na hora da saída eu te espero no portão?
–Pode ser. - Eu disse terminando o lanche e levantando da mesa porque já iria bater o sinal, na hora da saída eu ia ir com o Connor e quando eu vejo ele parado do lado do portão eu vejo a Caroline se aproximando e ela beija ele, ele arregala os olhos, meu coração começou a bater rápido, senti que se não saísse dali logo não iria ter controle das minhas ações, então fui correndo pra minha casa com lágrimas descendo no meu rosto.
Cheguei em casa e entrei batendo as portas e fui para meu quarto e me joguei na cama, não sei porque mais a única coisa que eu conseguia fazer era chorar e chorar, só chorar. Eu estava com vontade de matar a Caroline naquele momento, afinal ele não fez nada, foi ela, eu vi, mas mesmo assim ele não fez nada para afatá-la, sai de casa tomar um ar e levei meu Ipod, claro, parei em uma espécie de parque sentei em um dos bancos e deixei a voz do M. Shaddows em ‘So Far Away’ invadir meu corpo inteiro me acalmando aos poucos e logo depois chegou o Julian Casablancas em ‘Last Nite’ me acalmar, realmente hoje o aleatório estava ao meu favor, o vento frio batia no meus cabelos que voavam e eu estava quase dormindo no banco, meu rosto já estava normal novamente, não estava mais vermelho por causa do choro, sinto alguém segurando meu ombro e viro.
–Erm... oi... - É, como eu imaginei é ele.
–Oi, que foi? - Ele estava com uma cara meio confusa, meio decepcionada, culpada talvez.
–Nada, é que você não apareceu no portão, digo apareceu e foi embora correndo. - Diz ele sem mudar a feição, eu tiro um dos meus fones.
–Não queria atrapalhar seu momento com a minha irmã. - EU disse encarando ele com um rosto normal, tentando ao máximo disfarçar minha decepção.
–Que momento o que, aquela louca me agarrou. - Diz ele passando a mão pelo seu cabelo.
–Mas você não fez nada para se soltar não é? - Eu disse agora deixando transparecer um pouco minha raiva.
–Não vai dizer que... não vai dizer que você ficou com ciúmes. - Disse ele um pouco corado mais ainda sim com um sorriso maroto.
–Cla...claro que não babaca. - Eu disse colocando o fone de volta e fazendo bico.
–Sério mesmo que você estava com ciúmes?! E o que eu disse do bico eim? Se fazer de novo eu mordo. - Ele disse puxando meu rosto para encarar ele.
–Eu não estava com ciúmes, fiquei brava porque você marcou o negócio comigo e ficou se catando com a... blergh! Minha irmã. - Eu ainda me perguntou, como as pessoas conseguem gostar daquela garota?
–Sei sei... mas tudo bem, quer ir agora? - Ele perguntou dando a mão pra mim.
–Tanto faz. - Eu disse levantando e ignorando a mão dele.
–Ok então... - Ele disse colocando a mão nos bolsos e vestindo o gorro da sua blusa.
Fomos andando em silêncio, ele um pouco mais pra frente, até chegar em uma casa branca não muito grande ele parou na frente dela e tirou uma chave da sua bolsa a colocando na maçaneta e girando a mesma abrindo a porta.

Capítulo 4 - You're In My Mind All Of The Time ♪♫

Entrei naquela casa e ela era linda, extremamente bonita, cheia de quadros, porta-retratos e decorações, soltei um pequeno 'Uou' quase inaldivel e Connor deu um sorrisinho de canto.

-Obrigado. - Ele disse pondo a mão no bolso.
-Hehe. - Sorri sem graça.
-Vem, meu quarto é por aqui. - Ele disse segurando meu braço e subindo uma escada e logo depois entrando em uma porta que deu lugar a um quarto não muito grande, branco, com alguns pôsteres e alguns skates por ele. - Pode entrar, eu não mordo, só se você pedir. - Ok corei monstro agora, mas me ignore.
-Er... fiquei com medo de você agora.
-Calma era brincadeira.
-Bom mesmo, só faltava depois de tudo que você me fez passar você ainda me morder. - Eu disse fazendo uma cara de patricinha fresca e ele riu.
-Já te expliquei a história, então não fique brava comigo, por favor. - Ele disse fazendo um biquinho muito fofo e sexy, fiquei com uma vontade enorme de ir lá e morder ele ou tomar aqueles lábios só para mim e aqueles piercings, opaaa deixa eu parar senão não vai prestar.
-Não estou. - Eu disse sorrindo. - Eu não sou sua dona nem nada, faça o que quiser. - Eu disse sorrindo.
-Ahhhh você ficou chateada e com ciúmes. - Ele disse meio tirando sarro e com aquele biquinho, pisquei forte para tirar certas imagens da minha cabeça, claro sem esquecer que eu fiquei muito corada certo?!.
-Não fiquei nada. - Eu disse sentando na cama dele.
-Acha que chega e já é a dona da casa né. - Ele disse rindo e eu mostrei a língua pra ele. - Porque você usa o piercing prata? Porque não usa um preto assim? - Ele disse apontando pra sua boca.
-Talvez por que eu não sou você. - Eu disse dando risada.
-Beleza então, moral legal agora. - Ele disse de cabeça pra baixo.
-Calma é brincadeira. - Eu disse levantando da cama e indo até ele e ele ainda com uma cara meio de choro com a cabeça pra baixo. - Era brincadeira, pare de ser criancinha e olhe pra mim. - Ele levantou o rosto e o rosto dele estava vermelho e seu olho estava acentuado com a vermelhidão que tinha em volta dele olhei estática pra ele não sabia o que falar a cena era, eu segurando no rosto dele e ele com carinha de choro e nós estávamos perigosamente perto.
-Haa te peguei. - Ele disse e eu quase pulei nele e dei uns belos socos na sua face linda e perfeita.
-Idiota. - Eu dei um tapa de leve no rosto dele.
-Outch. - Ele reclamou com a mão no rosto e me encarou, acho que eu estava vermelha até de mais de vergonha daquele momento.
-Seu ator de boteco.
-É mais você achou que eu estava chorando não é? - Ele disse sorrindo. - Vem vamos jogar. - Ele disse segurando minha mão, depois de ter jogado minha bolsa na cama dele, e me puxou até a sala onde estava seu video-game.
-Ok ok mais vai mais devagar. - Eu disse sentando no chão da sala e pegando um controle. - Pronto pra apanhar?
-Viu não é Street Fighter.
-É o que então?
-Mortal Kombat.
-Dá na M-E-S-M-A, a frase funciona para os dois.
-Eu sei, só quis encher o saco.
-Vou dar uns Fatality muito louco em você em.
-Ha vai esperando.
-Duvida, vou dar um cacete em você com meu Scorpion.
-Scorpion é ruim Sub-Zero powna.
-Powna o caralho Scorpion é uma caveira que veio do Inferno, ele merece meu respeito. - Ele deu risada e iniciou o Xbox360 que se encontrava na nossa frente.

Ficamos um tempão jogando, matei-o um monte de vez enquanto ele não me matou nenhuma, o que era mais engraçado as caretas que ele fazia enquanto jogava, eu ri muito disso, escuto um grito vindo do fundo e a música 'Scream' do Avenged Sevenfold começar.

-Puta susto do caralho em, você tem que mudar esse toque.
-Tenho nada. - Eu disse pegando meu celular que estava no meu bolso e atendendo.

-Alô?
-Alô.
-Quem fala?
-É a Caroline, Ashley onde você está?
-De que te importa?
-É sério a mamãe ligou aqui e queria falar com você eu disse que você não estava e ela perguntou onde você estava e eu disse no mercado e ela disse que está vindo pra cá agora, nesse momento, VEM PRA CASA LOGO, pelo amor de Deus.
-COMO ASSIM?! Porque ela está vindo, pqp eim, to indo.
-Ok Tchau, vem logo.
-To indo que saco. - Eu disse desligando.

-Viu Connor.
-O que?
-Tenho que ir embora correndo, minha mãe tá vindo pra cá e se eu não estiver em casa ela me mata.
-Nossa já? - Ele disse fazendo bico.
-Sim. - Disse olhando pro relógio. - Droga. - Eu gemi. - Não vou conseguir chegar na hora.
-Não fala mais assim ok?
-O que? - Eu perguntei confusa.
-Você falou droga com um gemido, faz mais isso não, se você quiser seu bem. - Eu corei.
-Idiota. - Eu disse correndo pelas escadas e pegando minha mochila rapidamente, descendo-as correndo, também. - Abre a porta.
-Não. - Ele disse pegando as chaves e colocando nas suas costas.
-Por favor, meu pescoço está em jogo nessa.
-Eu te levo de carro.
-Então vamos logo. - Eu disse puxando a chave da mão dele e abrindo a porta.
-Temos que sair pela garagem, é do outro lado.
-Ok, vamos logo. - Eu disse fechando a porta novamente, entregando a chave pra ele e olhando-o aflita.
-Calma garota, chegamos lá em um segundo. - Ele disse tomando a frente e andando calmamente na minha frente até a garagem.

Ele abriu a porta da garagem e a minha visão brilhou quando eu vi um Eclipse preto na sua garagem, parei de sonhar quando eu lembrei d aminha mãe, entrei no carro e ele foi em alta velocidade até miha casa, entrei em casa e vi minha irmã no sofá olhando o nada aflita.

-Eles já chegaram? - Perguntei encarando ela.
-Graças a Deus não. - Ela disse pondo a mão no peito e respirando fundo.
-Pra quem se odiava vocês estão até se dando bem agora.
-Você que pensa, tudo pelos nossos pais, minha mãe acha que a gente se ama, você vai ver o que é interpretação quando eles chegarem. - Eu disse sentando do lado de Caroline.
-Mas eu já estou indo. - Ele disse pondo a mão no bolso.
-Não agora você fica aí. - Disse Caroline apontando para seu lado no sofá. -Afinal o que você estava fazendo com a piranha da minha irmã? - Perguntou ela, ela esqueceu que eu estava do lado dela é? Ou ela simplesmente sabia que eu não podia encostar um dedo nela porque nossos pais poderiam chegar a qualquer momento.
-Ela passou a tarde em casa jogando Xbox360. - Ele disse dando de ombros enquanto ela completamente se jogava nele e eu lá só querendo arrancar fio por fio daquele cabelo loiro oxigenado dela.
-E quem deu a permissão para o senhor deixar ela ir.
-Eu dei a permissão. - Disse ele encarando ela bravo.
-E desde quando meu namorado pode sair com qualquer uma sem minha permissão. - Ok respira fundo, COMO ASSIM NAMORADO EIM?! Essa vaca está pedindo pra apanhar meus olhos estavam falhando mais respirei fundo e encarei o chão e depois peguei meu Ipod que estava no meu bolso e coloquei 'Die Motherfucke Die' do Dope pra tocar, interessante como a música se encaixou perfeitamente, demorou alguns poucos minutos pros meus pais finalmente chegarem em casa.
-Ashley, Caroline. - A minha mãe disse vindo e abraçando as duas. - Quem é esse? - Ela perguntou apontando pro Connor.
-É meu namorado. - Disse Caroline pulando no pescoço do Connor.
-Na verdade, eu sousó um amigo da Ashley. - Disse ele se soltando da Caroline e indo até mim, minha maior vontade era de rir.
-Anh ok então. - Disse minha mãe desconfiada.
-E aí mãe? - Eu disse dando um tchauzinha com a mão. - Cadê o papai? - Cara eu amo meu pai com todas minhas forças e só ele sabia da minha erm...'rixa' com a Caroline.
-Então, Ashley, ele não pode vir. - Ela disse dando um meio sorriso, ela sabia como eu gostave dele.
-Porque? - Perguntei desapontada.
-Bom, vamos dizer que foi o trabalho. - Ela disse.
-Ok então, qualquer coisa eu estou no meu quarto. - Eu disse subindo as escadas e Connor segurou minha mão.
-Ou educada, é sua mãe, não vai ficar aqui não? - Ele sussurrou pra mim.
-Não, ela prefere a Caroline elas se amam, eu vou subir, eu só queria meu pai. - Eu disse subindo as escadas e Connor foi atrás, entramos n meu quarto e eu fechei a porta. - E porque o senhor veio atrás de mim?
-Bem... - Disse ele coçando a nuca. - Pode se dizer que eu não quero ser agarrado, quer dizer, não pela sua irmã.
-Hummm. - Isso foi uma indireta? Diz que sim?
-Posso ficar com você aqui por enquanto? - Ele perguntou sentando do meu lado da cama.
-A vontade. - Eu disse dando mais espaço pra ele, não aguentei muito, ele é muito cheroso e bonito, levantei liguei o PC e liguei umas músicas, coloquei pra tocare voltei a me sentar.
-Sabe... - Ele meio que sussurrou me encarando.
-O que foi? - Eu disse corando pouco ou MUITO.
-Você é muito legal. - Disse ele se aproximando um pouco, eu sentia sua respiração no meu rosto e eu agora estava da cor do sangue.
-Obrigada. - Eu disse olhando para o lado, para parar de encará-lo e também parar de encarar aqueles olhos penetrantes.
-Denada. - Ele disse rindo e dando um beijo na minha bochecha, acho que corei mais ainda.
-Erm... - Eu não tinha mais assunto estava totalmente desprovida disso agora.
-Sem assunto? - Ele perguntou sorrindo e eu só afirmei com a cabeça.
-Eu também. - Disse ele me puxando para deitar no peito dele e eu comecei a repirar forte, esse moleque ainda me mata, isso sim.
-Isso é motivo pra me puxar? - Eu perguntei meio quase falhadamente.
-É que daí eu posso te abraçar. - Disse ele sorrindo.
-Você é tarado ou alguma coisa assim? Porque você vive me abraçando.
-Na verdade eu sou só estranho.
-Estranho mesmo é a Caroline não ter subido aqui ainda e dado pit.
-Tudo a ver uma coisa com a outra eim.
-Verdade... você... sei lá... toca alguma coisa?
-Eu toco guitarra, baixo, bateria, piano e canto.
-Ahhh desculpa aí The REV, não você nem chega aos pés dele, porquê ele perseguia patos e ele era foda. - Ele começou a dar risada.
-ASHLEY A MÃE JÁ FOI EMBORA SUA VACA, DESSE AQUI E TRÁS O MEU CONNOR. - Gritou ela dando ênfase no 'meu'.

Depois disso, nós dois descemos e ele foi embora eu fui deitar mas sem sucesso de dormir porquê aquela tarde e aquele momento no meu quarto ficavam invadindo minha mente todo santo segundo.

Capítulo 5 - Only When I Stop To Think About It ♪♫



Se passaram algumas semanas, podemos dizer que eu e o Connor éramos amigos inseparáveis sim, só amigos, decepcionante não? Mas eu também posso fazer o que? Não tomo atitudes e nem iniciativas, vou para 'balada', obrigada por ele claro, e fico segurando vela pra ele e um monte de garotas,isso acaba com minha auto-estima, dá vontade de levantar e gritar 'Isso Connor seu gay escumbalha com tudo mesmo' nem eu sei o que significa escumbalha, mais acho que é uma palavra com um teor ótimo, eu nem sei o que é teor! Que porra eim, tudo culpa do Connor CDF que fica na minha orelha com essas palavras dificeis tipo amo-te quem fala AMO-TE? Eu falo Te amo e pronto e... 'Isso é inaceitavel' ok inaceitavel eu sei o que é, caramba ele fala direto uma palavras aí mais eu não lembro mais, viu como minha memória é boa? Por isso me fodo em tudo, eu to aqui no meu quarto deitada na minha cama olhando pro teto preto do meu quarto e ele no computador e eu pensando nele, eu deveria contar né... Ok, respira fundo, é agora, eu vou contar.

-Connor... - Eu falei quase que em um gemido.
-Oi. - Ele disse virando a cadeira e vindo com ela em minha direção, sim tem rodinha.
-Bem é que... é que... - Droga eu to com trava na língua, ok, respira fundo.
-É que... - Ele disse me encarando.
-É que... sabe... é que...
-Ai meu deus o que foi?
-É que tem uma coisa no seu cabelo. - O QUE EU DISSE?! Meu deus eu devo estar drogada, ele meio que baixou a cabeça de deu um meio meio meio sorriso quase imperceptivel, um sorriso meio decepcionado, me aproximei e passei a mão pelo cabelo liso dele fingindo tirar alguma coisa, depois deitei novamente e voltei a encarar o teto e ele voltou para a tela do computador.
-Sabe, eu achei que você fosse falar alguma coisa mais importante. - Ele disse sem tirar a cara de tela e mexendo o mouse.
-É eu também... - Eu completamente sussurrei ainda olhando pro teto.
-Ahhh que coisa chata, estou entediado me anime.
-Como uma pessoa entediada anima outra pessoa entediada?
-Sei lá.
-Você é estranho, até demais.
-Disso eu já sabia, eu já disse pra você, lembra? - Disse ele virando pra mim e se aproximando, agora sem a cadeira, ele se sentou do meu lado na cama fazendo eu ir mais para o outro lado.
-Lembro. - Eu disse dando um meio sorriso.
-Sim, é... TÉDIO. - Ele completamente gritou se jogando deitado na cama do meu lado. - Sabe o lado bom em tudo isso?
-Qual?
-É que sua irmã não me enche mais o saco, tem mais uma coisa... só que... bem deixa pra lá.
-Ahhh mas agora eu quero saber. - Eu disse fazendo bico.
-O que eu disse sobre o bico? - Ele perguntou fazendo cara de bravo.
-Que você ia morder se eu fizesse de novo.
-Certo, te dou mais uma chance, mais é a última.
-Ok. - Eu disse fazendo bico pra provocar ele e ele mordeu, MEU DEUS, ele mordeu minha boca, mordeu nada, está mordendo, arregalei os olhos assustada e vi que ele estava de olho fechado e dando um sorriso, empurrei ele. - Tá louco?!
-Erm... não, não vai dizer que eu não avisei?
-Ta ok, você avisou mais E DAÍ! Você mordeu minha boca. - Eu disse pondo a mão na minha boca, eu com certeza estou um pimentão agora, agora sim eu tenho mais certeza que eu estou vermelha porque ele está olhando pra mim e rindo.
-Tá vermelha. - Ele disse rindo, DROGA ELE PERCEBEU.
-O que?!
-Sua boca. - Ufa... acho que passei despercebida.
-Doeu sabia. - Eu disse pondo a mão na boca.
-Eu não senti nada. - Ele disse dando risada.
-Haha muito engraçado. - Eu disse fazendo cara de brava.
-Ahhhh ficou bravenha? - Ele disse apertando minha bochecha.
-Eu não sou um bebê então por favor ME SOLTA PORRA! - Eu disse e ele soltou.
-Nossa estressada.
-Não estou estressada, eu estou brava com você, é muito diferente.
-Não é diferente não.
-É sim.
-Não é não.
-Sim.
-Não.
-Sim.
-Não.
-Não.
-Que bom que sabe.
-Droga nunca funciona como nos desenhos, DROGA. - Ele disse se esperneando e eu comecei a rir igual uma louca.
-Ok ok ok ok, mas diz aí qual é a resposta?
-Resposta de que pergunta?
-A outra coisa sabe? Tem dois lados bons nisso o da minha irmã e o outro, qual é o outro lado?
-Nem te conto.
-Sério conta aí.
-Não.
-Sim.
-Não.
-Sim, vai começar de novo? - Perguntei entediada ainda olhando pro teto.
-Okay eu conto.
-Então conta logo poxa.
-É que tipo eu pelo menos não vou ter sua irmã na minha cola, pelo menos por um tempo, e eu vou ficar do seu lado. - OWNT que bonitinhooooo, eu vou vomitar nele de tanta fofura, ain deus, ignore minha idiotisse sobre vomitar é só uma forma de expressão.
-... - Fiquei em silêncio, sabe aqueles momentos que você realmente não sabe o que dizer.
-Saí eu vou poder te irritar bastante e vamos ficar mais perto. - E ele ainda continua, lindo isso não?
-Hmmm...
-Sem palavras? - Ele perguntou agora também encarando o teto.
-Sim, não sabia que eu era tão amada assim.
-Mas do que você imagina. - Ahhh por favor diz que isso é uma indireta, parece muito uma, ahhh vai lá, diz aí.
-Valeu. - EU disse dando um beijo na bochecha dele.
-Denada. - É ele não disse.
-Estou com sono, quando fico com muito tédio eu fico com sono.
-Dorme então.
-Ahhh não quero, to com preguiça de dormir.
-Preguiça de dormir? Você é louca. - Disse ele dando risada.
-Que foi é normal isso ok?
-Ahhh super normal ter preguiça de dormir.
-Pra mim é. - Eu disse emburrada fazendo bico.
-Ahhh mas de novo. - Disse fingindo de bravo. - O que eu já falei?
-Ok ok ok parei. - Eu disse desfazendo a careta.
-Quero fazer alguma coisa.
-Eu também mas estou sem ideias.
-Ta afim de ir em um parque de diversões?
-Ah não Connor, eu já estou com preguiça de dormir imagine de ir em um parque de diversões.
-Vamos lá por favor. - Ele disse virando-se para mim e fazendo cara de cachorrinho pidão.
-Ok ok ok ok, vamos. - Eu disse levantando pegando uma roupa e indo para o banheiro me trocar.
-Porque vai se trocar? Você fica linda de qualquer jeito. - Ainda bem que eu estava no banheiro porque eu corei para caramba.
-Ahhh fico sim, lindona eu de pantufa, camiseta regata e short.
-É uma roupa normal, claro tirando a pantufa.
-Não gosto de me vestir assim.
-Porque?
-Porque não, eu só fico assim em casa só.
-Hmmmm... Vai logo você está demorando.
-Taaaaaaaa.

Depois de alguns minutos no banheiro eu sai e ós fomos até o parque de diversões, entramos lá todas as garotas secavam ele com o olhar e isso me corroia por dentro, minha vontade era de ir lá e dar um tapa na cara delas, eu não tenho ciúmes é que me diz, você está com seu amigo no parque e mesmo sem saber que vocês são SÓ amigos as garotas ficam dando em cima dele, da vontade de espancar essas prostitutas, mas tirando o stress de lado, ele inventou de ir na montanha russa, pegamos a fila e quando chegou na hora dele ele teve que ficar com uma garota no carrinho e eu sozinha no último carrinho, foi a pior montanha russa da minha vida enquanto eu morria de tédio sentada ele estava se engolindo com a menina, se é que me entende, mas eu posso fazer o que? Puxar a garota pelo cabelo e jogar ela pra fora do carrinho e levar ela rapidamente até a morte ou assistir e chorar internamente, sofrer em silêncio? É eu fico com a 2ª opção, porque senão eu vou presa, saímos da montanha russa e ele deixou a garota para trás e ela fez o mesmo, agora ele inventou de ir no carrinho bate-bate, agora eu descarrego minha raiva nele, entramos cada um em um carrinho não tive medo de enfiar meu pé no acelerador e bater com tudo nele, ele sorriu, eu fiquei séria, era assim todo dia que agente saia ele catava um monte e eu olhava, sofria internamente, agora eu me pergunto quando isso vai acabar, saímos do carrinho bate-bate e fomos tomar um sorvete, sentamos em uma mesa e eu vi um garoto muito bonito se aproximando de mim enquanto o Connor ia pegar seu sorvete, ele se aproximou e sentou do meu lado.

-Oi. - Ele disse sorrindo, enquanto aqueles dois piercings na boca e um no nariz reluziam.
-Oi. - Eu disse sorrindo.
-Como é seu nome? - Ele perguntou ainda sorrindo e eu vi o Connor bufar de longe.
-Ashley e o seu?
-Me chamo Frank.
-Prazer.
-É todo meu. - Ele disse beijando minha bochecha e eu corei um pouco, também aquele cabelo mais comprido preto e aqueles olhos verdes estavam me chamando para a morte. - Aquele cara está com você. - Ele disse e apontou o Connor que apressava a mulher do sorvete.
-Não, sim, não, quer dizer... - O garoto deu uma leve risada da minha confusão. - Sim ele é meu amigo, estavamos com tédio e decidimos vir até o parque arranjar alguma coisa para fazer.
-Hmmm entendo, eu vim com alguns amigos também.
-E cadê eles? - Eu perguntei inocente.
-Por aí, mais eles não interessam agora. - Ele disse segurando minha nuca e me dando um beijo, eu retribuia o beijo com gosto e passei a mão pela nuca dele e ele moveu sua mão até minha cintura, ficamos assim até eu pelo menos sentir alguém arrancar ele dos meus braços, era o Connor.
-Mais o que? CONNOR SEU IMPRESTÁVEL!
-IMPRESTÁVEL É VOCÊ QUE VEM NO PARQUE COMIGO E FICA SE CATANDO COM OUTROS CARAS.
-CALA A SUA BOCA PORQUE VOCÊ FAZ A MESMA COISA. - Eu senti meu olhos marejarem mais eu não podia chorar, não agora, eu vi a feição dele fechar um pouco.
-Desculpa. - Ele falou em um gemido.
-O que eu não escutei senhor convida os outros para ir nos lugares e se diverte sozinho? Desculpa Connor mais pra mim, já era, você não é nada mais para mim. - Eu disse levantando, ajudando o Frank dando um beijo na bochecha dele, sussurrando um 'Obrigada, a gente se vê pora aí e me desculpe' e ele respondeu com um 'Uhum' e eu sai do parque em direção da minha casa.


Capítulo 6 - I Just Wanna Be With You ♪♫


Se passou uma semana, uma semana sem falar com o Connor, eu estava perdida totalmente presa no amor daquele garoto, por aquele garoto, a escola ficou pacata minha irmã me enxia o saco cada vez mais, não suportava mais essa vida, então que eu fiz? Fui no parque e adivinha quem eu encontrei novamente lá? Frank e adivinha só, estavamos ficando, apesar de eu amar o Connor nunca consegueria dizer não ao Frank mas meu interior dizia, saí dessa Ashley você gosta do Connor e sabe disso, não queira magoar o Frank ele é um bom garoto, mas minha cabeça dizia, Não faça isso o Connor merece sofrer e o Frank não merece muito menos, mais agora eu me pergunto o que o Frank fez para eu nem me importar com ele eim? Ele não fez nada ele é o garoto que ficou do meu lado enquanto o Connor não estava, já faziam 3 dias que eu estava com o Frank ele não desgrudava, ficava nos piores e melhores momentos e nem fazia ideia sobre o Connor, me machuca ver aquele garoto tão presente enquanto eu penso em outro.
–Ash você está nesse mundo? - Ele perguntou sorrindo e passando a mão na frente do meu rosto.
–To sim Frank, desculpe estava meio pensativa.
–Não tem problema mais você me deixou um pouco assustado e procupado, do nada você fica estática e começa a olhar para o nada. - Mal ele sabe que eu estava pensando sobre o Connor.
–Frank eu acho que eu não sou uma boa pessoa, você nem imagina como eu não sou uma boa pessoa com a coisa que eu estou fazendo.
–É o Connor não é?
–Erm... que?... bem... é...
–Sim eu sei está na cara que você ama aquele garoto, sempre avoada quando está comigo.
–Frank... desde quando?
–Desde o dia no parque, o primeiro dia no parque.
–Então porque pediu para ficar comigo?
–Sei lá, talvez tentar tirar ele da sua cabeça, não sei.
–Porque você fez isso? Eu devo ter te magoado tanto. - Meus olhos falharam.
–Se me magoei é por não ter a capacidade de tirar aquele garoto da sua cabeça, eu fiz porque quis, Ashley você é a menos culpada aqui.
–Mas Frank... - Minhas bochechas já estavam muito molhadas.
–Shhh Ashley. - Ele disse pondo o dedo na frente da minha boca. - Olha só, foi bom esse... - Ele deu uma leve risada. - Esses 3 dias. - Ele disse sorrindo.
–... - Sabe aquele momento quando você não quer e nem consegue dizer nada? Eu estou nesse momento agora.
–Seja feliz, viva sua vida, ela é curta. - Disse ele tirando os dedos dos meus lábios e indo embora, me deixando lá sozinha naquele parque, sim, no mesmo parque.
–Cansei dessa vida, vou ali me suicidar e já volto. - Praguejei ironicamente contra o ar, coloquei meu gorro e meus fones de ouvido e fui dar uma volta pela cidade, descansar a cabeça.
Achei um parque no meio do centro da cidade, não não é de diversão, vou me afastar desses parques por um tempo, era um parque com árvores como se fosse o Central Park da cidade, me sentei em um dos bancos e a música 'Since U Been Gone' do A Day To Remember começou a invadir minha cabeça, essa música... essa música é incrível me dá uma vontade de sair pulando e gritando ela por todos os lados, por isso não coloco ela como o toque de celular senão é capaz de eu não atender e ficar cantando e quando dei conta eu estava sussurrando a música encarando o minhas mãos que seguravam meu Ipod e aquela frase 'How come I'd never hear you say -I just wanna be with you- guess you never felt that way. But since you been gone I can breathe for the first time'(Como eu nunca ouvi você dizer -Eu só quero ficar com você- acho que você nunca se sentiu desse jeito. Mas desde que você se foi eu pude respirar pela primeira vez) e eu fico me perguntando como essa música pode fazer tanto sentido e não fazer sentido ao mesmo tempo, sim eu nunca ouvi ele dizer aquilo eu realmente não sabia se ele se sentia desse jeito mas a diferença é que quando ele se foi eu nunca mais pude respirar, porcaria de amor, porque dói tanto? Por que machuca? Porque eu simplesmente não consigo falar com ele sobre o tal assunto chamado Amor e todos os outros eu falo normalmente, é pensamento demais para uma cabeça só, voltei a caminhar mais agora em direção da minha casa, e provavelmente eu iria demorar um pouco no caminho o meu Ipod estava determinado em me deixar para baixo tocando músicas como 'Fiction' , 'So Far Away' , 'Seize The Day' e 'Dear God' do Avenged Sevenfold 'The Mortician's Daughter' do Black Veil Brides ' e ' Harder Than You Know' do Escape The Fate, é eu disse que o caminho era longo não disse? Quando cheguei em casa minha irmã começou a piar, porque piar? Porque galinha pia certo?, na minha orelha, simplesmente ignorei e fui até meu quarto, liguei o computador e me deparei com 5 DM's no meu twitter.
1 – 'Ash você ainda está brava comigo?'
2 – 'Ash porque você não me responde?'
3 – 'Ash por favor...'
4 – 'Ahhh vai se fuder então menina do caralho'
5 – 'Ash me diz pelo menos se está viva ou não, eu sinto a sua falta minha amiga querida'
Se você acha que são todas de Connor, você acertou, simplesmente excluí todas as cinco mensagens e desliguei o computador, como ele pode? Depois de tudo ele ainda quer vir atrás ahhh vai se fuder ele que vá comer suas cachorras, eu comecei a pensar sentada na minha cama olhando o teto, olhei para a parede que tinha um postêr do Avenged Sevenfold encarei o Jimmy e sorri...
–Será que eu devo Jimmy? Poxa não é justo sabe, depois do que ele me fez passar eu cansei. - Eu disse chorando. - Sabe que bom que você, digo vocês todos me entendem, isso me deixa feliz, mas vocês realmente acham que eu deveria falar com ele, mesmo mesmo? - Ok eu sou uma babaca falando com um postêr olha soó que coisa linda.
Levantei da cama tomei um banho quente me troquei coloquei uma blusa e meus fones como sempre saí em direção a casa de Connor, chegando lá eu bati na porta duas vezes e escuto algumas vozes eu congelo e começo a encarar o chão quando a porta se abre.
–Ol... AH MEU DEUS! - Um garoto da idade do Connor abre a porta, mas quem será ele?
–Erm... oi. - Eu dando um meio sorriso.
–Oi qual seu nome? - Ele perguntou sorrindo eu ergui a cabeça e comecei a reparar no garoto, agora imagine, você que conhece o Andrew Dennis Biersack imagine ele, imaginou?, Agora imagine um irmão mais novo pra ele e muito parecido com ele só que com olhos cor de caramelo.
–Me chamo Ashley. - Ele deu um sorriso e se apoio na parede como se estivesse fazendo uma pose o que me fez dar risada.
–Oi Ashley meu nome é Nickolas, mais pode me chamar de Nick.
–Ok Nick. - Eu disse sorrindo.
–Então... o que a senhorita faz aqui? - Dei um leve sorriso por causa do senhorita.
–Vim falar com o Connor.
–Hmmm como sempre... - Ele disse com cara de decepção olhando para baixo.
–Deve ser porque aqui é a casa dele certo?
–É... mas ninguém vem me procurar aqui poxa.
–Você mora com ele?
–Não eu sou só um amigo distante.
–Distante?
–É a gente uma vez tinha combinado de fazer uma banda mais não deu certo daí ele sumiu e depois de 6 meses icou popular na escola dele então a gente se vê raramente, mais entra aí ele já chega foi comprar pizza. - Ele disse dando espaço para mim entrar na casa.
–Ahhhh tá, você ia ser o que da banda? - Eu disse entrando e sentando no sofá.
–Baixista. - Diz ele sorrindo.
–Você tem cara de baixista mesmo, eu disse sorrindo.
–Ahhh valeu. - Ele disse me abraçando e beijando minha bochecha.
–MAS O QUE?! - Eu disse assustada.
–Desculpa é que todo mundo fala, você tem cara de cantor e blá lá blá.
–É que você parece o Andy Six.
–Eles falam isso também. - Ele disse passando a mão no cabelo médio um pouco jogado. - E você é o que do Connor.
–Amiga também.
–Então não é nenhuma ficante nem nada?
–Não, só amiga, talvez agora colega mas...
–O que houve? - Ele disse se sentando do meu lado e segurando minha mão, ele me olhou com uma cara de que ele iria me entender e que eu poderia contar com ele naquele momento então não me importei e contei tudo para ele depois de um tempinho conversando com o Nick e contando completamente minha vida toda para ele o Connor aparece.
–Que isso cara a fila estava enorme que saco. - Diz Connor entrando na casa.
Quando ele olha pra mim ele se assusta coloca a pizza em uma espécie de mesa de centro que tinha ali ele olhou para mim novamente me puxou e eu levantei ele me abraçou forte sorrindo e quando olho atrás dele ali estava o Nick dando ukm jóinha sorrindo como se dissesse 'é isso aí garota vai lá' e depois ele foi até a cozinha levar a pizza, consegui um melhor amigo pronto resolvido meu problema de contar segredos e tudo mais, apesar de ele ser garoto mas isso não importa.
–Cara que saudades que eu senti de você. - Disse Connor me apertando contra ele.
–Me larga Connor você está me sufocando que saco. - Eu disse empurrando ele.
–Não até você disser que me desculpa.
–Ta tá tá eu te desculpo agora me larga. - Ele me soltou e sorriu.
–O que deu na sua cabeça, sumir assim do nada, não atender meus telefonemas, nunca estar em casa, não responder as minhas DM's do Twitter, eu senti a sua falta poxa.
–Ok Connor eu só vim dizer que estava tudo bem comigo que eu vim me desculpa r e só agora eu já vou indo.
–NÃOOOOOOOOOOO ASHLEY FICA AQUI COMENDO PIZZA COM A GENTE! - Eu escuto alguém vir correndo da cozinha e pulando em mim, ah esqueci de mencionar ele era MUITO ALTO.
–Nick você está me matando, solta você vai me derrubar. - E lá estava o Nick pendurado no meu pescoço e eu Connor rindo do que não tinha graça.
–Só solto se prometer que fica. - Ele me olhava com cara de cachorrinho-pidão o que deu uma ENORME vontade de esmagar ele e morder ele todinho.
–Ta eu prometo. - Eu disse e ele se soltou. - Ser sufocada duas vezes ao dia não é nada legal ok? Então por favor não façam mais isso.
Passei a tarde lá quando fui embora fui feliz sorrindo o caminho todo, Connor voltou a ser meu amigo e eu tinha levado um brinde junto, acho que agora sim as coisas se indireitam, alguma coisa está me dizendo que eu vou me dar bem.

Capítulo 7 - It's All About You ♪♫



Acordei com o meu celular berrando alto no meu ouvido, mais quem está me ligando às 8 da manhã em pleno sábado? Peguei meu celular vagarosamente e o atendi mais devagar ainda depois de ver a palavra “Restrito” no meu celular, ótimo.
–Alô, quem é? - perguntei com uma voz sonolenta.
–Te acordei Ash? Me desculpe. - agora que eu não sabia mesmo quem era, quem nesse mundo me chama de Ash além do Connor? Só sabia uma coisa, era um garoto. - Erm... é o Nick.
–Ah oi Nick! Tudo bem? - perguntei já sentando na minha cama.
–Sim sim e com você?
–Bem também, mas aí por que a ligação?
–Eu ia te chamar para vir na casa do Connor eu dormi aqui e daí a gente joga video-game. - imagino que ele estava com um sorriso do outro lado da linha.
–Ok eu vou sim, só vou me trocar e tudo mais e já vou. - eu disse sorrindo e me levantando devagar.
–Vem bem gatona eim. - ele disse rindo e eu corei.
–Cala a boca Nick. - eu disse praguejando contra o celular o desligando em seguida.
Tomei um banho e fiz toda minha higiene matinal, fiz uma malinha para poder ir à casa de Connor e tomei rumo até o local, chegando lá bati três vezes na porta e Nick atendeu abrindo caminho para eu entrar, murmurei um ‘Licença’ e entrei na casa.
–Oi Ash! – disse Nick se jogando em mim.
–Outch. – eu gemi.
–Urgh, faz isso não. – disse Connor entrando na sala.
–Fazer o que? – perguntei curiosa.
–Você fica soltando esses gemidos tensos sempre. – Connor disse dando um sorriso de canto.
–Ihhhh deixa eu me retirar. – não Nick pelo amor não vai para cozinha não, não me deixa sozinha com ele, tarde demais, poxa que maldade, baixei a cabeça envergonhada.
–E estava sentindo tanto a falta desse seu rostinho. – disse Connor se aproximando. - todo vermelhinho.
–Sei. – eu disse me jogando no sofá.
–É verdade. – ele disse emburrado.
–E como foram seus dias sem mim? - perguntei tentando mudar de assunto.
–Horríveis. - ele disse com a cabeça um pouco baixa. - Não tinha nada para fazer.
–A gente nunca fez nada quando a gente andava junto também. - eu disse dando de ombros.
–Fazer nada com você é melhor do que fazer nada sozinho. - ele sorrindo.
–E o Nick? - eu perguntei.
–Ele chegou um dia antes do dia que você veio aqui. - ele disse sorrindo mais, ai como eu sentia falta desse sorriso. - Mas mesmo assim é muito melhor fazer nada com você do que com o Nick. - ele disse me deixando fortemente corada.
–Mesmo assim é fazer, então, eu fiquei sabendo que o senhor tem, tinha, vai ter... - ele riu da minha confusão e eu baixei a cabeça corada. - Er... uma banda. - eu terminei a frase dando um sorrisinho ainda de cabeça baixa.
–É... eu tinha né, mais deu um super rolo e deu tudo errado e a banda se separou os outros integrantes ficaram putos comigo, só Nick voltou a ser meu amigo. - quando Connor disse isso a feição dele era de decepcionada e triste como se um passado o tivesse assombrado ou algo do tipo.
–Você tem um passado obscuro quanto a isso, certo? - eu disse colocando minha mão em seu ombro tentando deixar ele menos tenso e ele me olhou com uma cara como se eu tivesse descobrido o mundo de novo e destruído ele em dois segundos, afinal o mundo não duraria comigo comandando ele, Mas o que é que eu estou pensando?
–C...Como você percebeu? - ele perguntou se apoiando com uma mão no meu ombro e uma gota de suor frio escorreu pela sua testa.
–Connor eu conheço mais você do que você acha. - eu dsse sorrindo e passando a mão pelo rosto dele, ele deu um sorriso envergonhado e corou, ESPERA AÍ! Ele corou?! Ai que lindo, seus olhos azuis ficaram mais cintilantes do que já são e seu cabelo preto fez realce com sua cor e eu dei uma risada gostosa.
–Eu... eu não acredito que eu estou com vergonha! - ele disse enterrando o rosto na curva do meu pescoço. - Como eu sou gay! - ele disse me abraçando forte e começando a chorar.
–V...Você está chorando?! - eu perguntei surpresa. - Só porque se achou gay?
–Não, não é isso, é por causa do negócio dos garotos da banda eles abandaonaram a banda por minha culpa e o Nick é o único que fica do meu lado mesmo eu não merecendo, eu me sinto horrível só de lembrar o que aconteceu. - ele dizia soluçando forte, AI MEU DEUS O QUE FAÇO?! NICK NICK NICK HELP ME HERE PLEAAAASE! Meu deus pelo jeito não foi pouca coisa o que aconteceu, para ele estar chorando assim.
–Você quer me contar o que aconteceu? - eu perguntei engolindo seco para não desabar com ele chorando ali, meu deus, que coisa mais linda e triste, olhei para a porta que separava a cozinha da sala e lá estava Nick de cabeça baixa, ah não ele não pode chorar, ele entortou a cabeça para minha direção e deu um meio sorriso meio que dizendo 'estou bem só não gosto de ver o Connor assim.' Isso sim é amigo pelo jeito Nick sempre esteve do lado dele.
–Não, acho melhor não. - Connor disse parando de soluçar aos poucos.
–Calma vai ficar tudo bem eu estou aqui agora. - eu disse afagando seu cabelo com uma de minhas mãos.
–Obrigada Ash. - ele levantou o rosto que agora estava um pouco menos vermelho, ele deu um sorriso admirável e radiante e me deu um beijo na minha trave. AH NÃO! Isso é hora para isso senhor Connor? Corei que nem um morango e ele deu um risinho.
–CUIDADO EIM! - Nick chegou correndo e pulou em nós dois fazendo montinho e começamos a rir, pelo menos aquele ar tenso passou e Connor já estava melhor e estava esmurrando o Nick, coitado e eu só rindo lá.
Passamos a tarde jogando video-game com eles, foi bem divertido, mais agora chegou a parte mais difícil, dormir aqui, Connor tinha arruado os colchões na sala, eu tinha tomado banho e estava com meu pijama, cada um estava deitado em um colchão.
–Boa noite. – disse Nick que estava na ponta esquerda se virando para o lado de fora.
–Boa noite. – eu disse me cobrindo melhor, mais eu nem precisa tinha dois garotos me aquecendo, um de cada lado.
–Hmmm hmmm. – gemeu Connor já em estado de alfa o que fez eu e Nick rir abafado com a mão na boca.
Durante a noite o Connor não me largava, ele ficava me abraçando pela cintura pelas costas e isso não é legal, eu me separava mais ele continuava me puxando, até que eu desisti e acabei ficando por lá mesmo e finalmente consegui dormir.
No dia seguinte eu acordo com uma garoto pulando em mim, ou em mim e no Connor já que ele não tinha soltado a minha cintura, Nick me encarou com cara de sonolenta e arqueou a sombrancelha sorridente, com um sorriso meio de canto e eu corei muito, quando eu me viro de costas para Nick para espalmar o tórax de Connor para tentar sair dali eu vejo que ele está acordado e todo sorridente.
–Bom dia. - ele diz piscando os olhos duramente tentando se acostumar com a luz.
–B...Bom dia Connor. - eu disse corada olhando para baixo e ele ainda não tinha me soltado. - Erm... me solta? - eu disse me empurrando.
–Não. - ele disse sorrindo sapeca.
–Ihhh lá vou eu me retirar novamente, vou fazer panquecas. - Nick disse e saiu correndo igual uma criança até a cozinha gritando panquecas e de olhos brilhantes.
–Poxa Connor. - eu disse escondendo meu rosto em seu peito.
–Que foi? - ele disse puxando meu queixo para cima me encarando e eu desviei o olhar e ele riu divertido. - É tão legal mexer com você e saber que sempre vou conseguir fazer isso. - ah legal você brincando com uma garota que te ama, lindo você, te odeio seu idiota!
–Hunf. - eu bufei olhando para o lado.
–Se eu te perguntar uma coisa você me responde com sinceridade, toda que você tem? - ele perguntou me encarando sério.
–S...Sim. - eu respondi assustada com a feição séria dele.
–Porque eu mexo tanto com você? - ele perguntou ainda sem sorrir, ele estava mesmo falando sério? Connor você não vai fazer isso comigo, deixei minha boca entre aberta pensando na possibilidade de responder a verdade ou não, mais se não eu teria que arranjar um jeito de fugir, respirei fundo e pesadamente.
–Você quer saber a pura verdade? - perguntei me preparando.
–Sim. - ele disse dando um meio sorriso, ele estava alegre me torturando assim?
–A verdade é que... é que... bem é que qualquer garota fica assim, faça com qualquer uma, observação, que não seja puta, elas vão ficar com vergonha também, é normal. - eu disse suspirando aliviada e ele baixou o olhar.
–Hmm tudo bem então, só achava estranho o jeito que você me encarava as vezes e umas coisas que vocês fazia em relação a mim mas deve ter sido só impressão. - ele disse triste [?].
–O que você esperava que eu dissesse? - perguntei curiosa e dando de ombros.
–Eu queria que você dissesse que... - ele ia terminar mais engoliu seco.
–Que... - perguntei curiosa, era perigoso, estavamos perigosamente perto, perigosamente nervosos, perigosamente sem ação e perigosamente envergonhados.
–Eu queria que você dissesse que... - repirei todo o ar do recinto e guardei nos meus pulmões esperando o resto da frase. - Esquece. - ele disse e eu suspirei pesadamente deixando todo aquele ar sair de mim como se um peso saísse das minhas costas mais mesmo assim uma pontadinha de desapontamento de ele não ter terminado a bendita frase, o que será que ele iria dizer? 'Ai vocês nesse chove e não molha.” Nick sussurrou e só agora fui perceber que ele assistia tudo, droga.
–Bem, vamos levantar que já está muito na hora né senhoritos, e as panquecas estão prontas. - Nick disse essa última parte com as mãos levantadas e com um sorriso triunfante no rosto.
Connor se levantou e foi até a cozinha e quanto eu fui passar pela porta que era onde o Nick estava ele disse no meu ouvido 'Medrosa' Medrosa? MEDROSA? Ele ainda tem coragem de dizer isso pra mim? Nós estávamos num momento de SUPER tensão ali e ele só no camarote comendo panqueca o inferno! Sentei na mesa e coloquei duas panquecas no meu prato, não era acostumada a comer panqueca no café mais no almoço e na janta eu comia tranquilamente, sei lá no café-da-manhã parece que pesa, se panqueca já pesa imagine bacon, dude,deve ser uma coisa muito horrível comer bacon de manhã, bom mais voltando para a história...
–Eu amo suas panquecas dude. - disse Connor dando mais uma garfada em suas panquecas.
–Eu sei que são as melhores. - ele disse com a mão na cintura todo metido.
–Ih que metido que você é Nick. - eu disse tirando sarro.
–Eu também te amo querida. - ele disse passando mel no meu nariz.
–EI! - eu disse limpando e começamos a rir, todos que estavam na mesa estavam quase engasgando e tanto rir.
–Eu naõ lembro se avisei a Caroline que eu ia vir aqui. - eu disse pensativa. - Quem liga? - dei de ombros.
–Isso não chama ela não, senão ela vai ficar me agarrando e aposto que vai para cima do Nick também. - disse Connor entortando a boca em sinal de nojo e eu ri.
–Ela é gostosa? - pergunteou Nick curioso e eu encarei o Connor e o Nick.
–Caham ela é minha irmã sabe? - eu disse entortando a boca. - E eu particularmente não acho ela nem um pouco gostosa ela não é meu tipo sabe? - eu disse rindo e todos começaram a rir. - Nossa quanto tempo que eu não dou tanta risada.
–Também você guarda toda a tensão da sua vida no seu coraçãozinho fraco, você tem que ter amigos pois eles trazem alegria na sua vida. - Nick disse sorrindo e apontando para meu peito, pou seja, coração. - Nossa filosofei. - ele disse rindo e levando o indicador no lábio e começamos a rir.
–Ah eu amo vocês garotos. - eu disse sorridente.
Depois do café decidimos que iríamos até uma pista de Skate andar um pouco, eba, eu amo andar de Skate, perfeito, nos trocamos rapidamente e fomos até lá, eu e Connor estávamos sentados na rampa e o Connor ficava indo de um lado para o outro fazendo manobras legais, ah eu amo skatistas, ri com meu pensamento que logo foi cortado por Connor.
–Sabe aquela hora que eu fiz aquela pergunta para você? - Connor perguntou sério e eu lembrei de hoje de manhã e meu sorriso murchou e o nervosismo tomou conta do meu corpo.
–S..Sei. - eu disse receiosa.
–Então... na verdade eu só perguntei para saber o que você sentia quanto a mim, porque eu sinto uma coisa que eu não consigo dizer em palavras para vocês o que realmente é, quando eu vejo seu sorriso meu coração palpita, quando você fica envergonhada eu só consigo te provocar mais para aquele momento durar mais e quando você ficou brava comigo eu não sentia mais o chão nos meus pés por isso Nick veio falar comigo eu já estava ficando muito mal, eu saia com todas as garotas que eu via pela frente quando a gente saia para te provocar ciúmes e ao mesmo tempo tentar entender o que eu sentia e... - cortei ele com um selinho e baixei a cabeça envergonhada. -Ash... - ele chamou e eu virei o rosto e ele começou a me beijar, meu coração queria sair pela garganta e a gente ouviu um barulho de tombo e quando fomos ver era o Nick que tinha caído quando tinha olhado para gente.
–ATÉ QUE ENFIM! - ele gritou de debaixo da rampa, sim era alta. - AI MINHA BUNDA! - ele reclamou e eu e Connor rimos.
Ele entrelaçou nossas mãos e voltou ame beijar e eu sentia o sorriso de satisfação dele estampado em seu rosto.

Capítulo 8 - And That's Why I Love You ♪♫


Depois voltamos da pista de skate para casa de Connor, por mais que eu tentasse separar nossas mãos por causa da vergonha e dos velhinhos que estavam pelas praças falando coisas como 'Que coisa mais linda' e com os olhos brilhando, ou coisas como 'Como eu queria voltar a ter essa idade, quando eu tinha tudo em cima' Ok isso foi muuuito estranho, mas o Connor não deixava eu me soltar dele, ele sempre se virarva pra mim e sorria, sabe aquele sorriso que me faz derreter? Então esse sorriso.
Passamos em frente a uma papelaria e eu passeei meus olhos pela vitrine e vi um bloco grosso de Post-It e comecei a babar nele, eu sempre quis ter um.
–O que foi? - perguntou Connor vendo que por mais que ele andasse ele não saia do lugar.
–Post-It. - eu disse com os olhos brilhantes apontando para o grosso bloquinho preto de Post-It. - Sempre quis ter.
–Espera aqui. - ele disse soltando minha mão e entrando na papelaria.
–Não.. Connor, não, que isso. - tarde demais, ele comprou o Post-It para mim.
–Toma, um presente de primeiro dia de namoro. - ele disse sorrindo e me deu um selinho, depois me entregou o Post-It e uma caneta prata para poder nele, por ele ser todo preto.
–OWN. – disse Nick com olhos brilhantes. - Agora chega de melação Blergh. - ele disse colocando o dedo na boca e eu ri.
–Obrigada. - eu disse dando um beijo na bochecha de Connor.
Já na casa dele eu pego minha mochila e ele vai tomar um banho para me levar até minha casa, enquanto isso eu pego meu Post-It, abro, pego a caneta prata que ele comprou junto, escrevi coisas e fui colando na sua escrivaninha na ponta, saberia que ele não veria na hora porque ele só vai naquele canto do quarto quando vai no computador.
Ele saiu do banho, me levou até minha casa e antes de sair do carro eu disse em sua orelha.
–Olhe sua escrivaninha. - ele estremeceu com meu aproximamento e eu ri disso.
–Ei, eu que tenho que te deixar a rrepiada e não ao contrário, olho sim. - ele disse e me beijou.
–Ah e sobre a escola, é melhor não falar nada lá, sabe, sobre nós, não é por nada mais eu não quero uma multidão de garotas querendo me matar okay? - eu disse e rin, ele riu junto sussurrou um tabom me deu um selinho, sai do carro e ele partiu.
Entrei na minha casa e subi as escadas, cheguei no meu quarto liguei meu computador ao meu lado, se ele chegasse em casa logo não iria demorar para entrar no computador, agora eu me lembrei que eu nem me despedi do Nick, como sou mal-educada.
Dou uma cochilada de leve pois já estava tarde mais acordo com o barulho do MSN me chamando.
' ConnorElioth:
Ash...
. AshleyOlsen:
Oi.
' ConnorElioth:
Obrigado.
. AshleyOlsen:
Por?
' ConnorElioth:
Te amo demais, mas não acaba aqui, continua --->”
Existem 10 coisas que eu gostaria de te dizer, 10 motivos para te amar --->”
1 – Seus olhos chamam a atenção e são os mais lindos que eu já vi.”
2 – Seus piercings, hmmm, sem palavras, são gelados também ><, como imaginei.”
3 – Você foi meu primeiro amigo, isso torna você muito especial para mim.”
4 – Você é a pessoa mais gentil e feliz que eu já conheci.”
5 – Sua felicidade é contagiante.”
6 – Você tirou toda a minha tristeza e fez eu amar pela primeira vez, mesmo não querendo.”
7 – Seu cabelo, eu sei que ele é loiro XP, eu amo o jeito que você odeia que saibam disso.”
8 – Amo o jeito que me olha.”
9 – Que me provoca.”
10 – Que me ama.”
. AshleyOlsen:
>////< Eu disse que eu fiz uma supresa não disse.
' ConnorElioth:
Ashley Olsen...
. AshleyOlsen:
Oi?
' ConnorElioth:
Eu Te Amo.
. Ashley Olsen:
Eu também Connor Elioth.
' ConnorElioth:
Entrei só para falar isso, to cansadão, beijos, bye.
. AshleyOlsen:
Bye o/ Sweet Nightmares.
' ConnorElioth está offline e pode não responder sua mensagem. Envia mensagem instântanea.
Desliguei meu computador e me deitei, demorei para pegar no sono me lembrando do sorriso que eu tanto amava, aquilo era como uma droga para mim, após cair no sono eu só dormi igual a um anjo.
Na manhã seguinte quando eu acordei para ir a escola, fui abrir a cortina e tinham post-its colados em toda ela, eles estavam escritos no lado da cola para eu poder ler de dentro de casa, comecei a ler.
10 motivos para amar Ashley Olsen.”
– Seu sorriso maravilhoso quando está feliz.”
2 – Seu rosto todo vermelho quando está envergonhada.”
3 – Seus lábios com um piercing que me chama para um beijo desesperadamente desde que te conheci.”
4 – Sua aparência completamente angelical.”
5 – Seu gênio forte.”
6– Seu gosto musical.”
7 – O jeito que fica brava comigo e que discute comigo quando está preocupada.”
8 – Amo o jeito que me olha.”
9 – Que fica quando te provoco.”
10 – Que me ama.”
Senti meu rosto se esticar com um sorriso, deixei os post-its na janela, servira de lembrança, arrumei meu material, tomei um banho, coloquei meu uniforme de sempre com meu moletom preto 2x maior que eu por cima pois o frio não estava de brincadeira hoje, desci as escadas sorridente, peguei uma torrada e coloquei na minha boca logo após me sentando na mesa de café-da-manhã ao lado da minha insuportável irmãzinha repetente e burra.
–Que sorriso idiota é esse em? E pensa que eu não vi a hora que você chegou ontem? Se você some a mamãe e o papai me matam. - ela disse com a mão na cintura.
–Não enche. - eu disse me levantando da mesa, pegando meu material e indo rumo a escola.
Chegando na entrada da escola Connor estava parado no muro do lado de fora, como sempre fazia desde que começamos a andar juntos, ele ia me dar um selinho mais virei meu rosto fazendo ele beijar minha bochecha, ele fez uma feição emburrada e eu sorri.
–Não tem ninguém da escola aqui, não é justo. - ele disse de braços cruzados.
–Adorei os post-its. - eu disse ao pé de seu ouvido e um fumaça branca passou pelo pescoço dele, ele engoliu seco e mexeu na gola de sua camisa xadrez preta e vermelha que cobria o seu uniforme, e que aqui entre nós, ficava perfeita nele, entrei na escola na frente dele e logo depois ele apertou o passo para me alcançar e andar do meu lado com as mãos nos bolsos.
–Assim não dá, o frio deixa sua boca vermelhinha. - ele disse ao pé do meu ouvido e mordeu seu lábio inferior, corei na hora.
–Para Connor vamos logo eu preciso pegar meu material e ir para minha sala. - eu disse indo u pouco mais para frente.
–Olha só o que eu comprei. - ele disse tirando um Post-It e uma caneta iguais a minha da mochila e eu sorri para ele.
–Agora temos um igual. - eu disse sorrindo. - Desculpe não te dar um presente, prometo que darei. - e finalmente chegamos aos armários.
Me aproximei devagar do meu e o abri pegando meu material, dei um beijo na bochecha de Connor e entrei na minha sala, aula de História, um saco para falar a verdade, odeio História desde que me conheço por gente, me dou bem melhor com matemática, química, física e essas coisas com contas mas eu odeio geometria, Blergh, como sempre me deitei na carteira com meus fones a postos e dormi, estava cansada, acordei com o professor batendo a apostila de leve na minha cabeça, levantei devagar e vi o professor de artes na minha frente, ele deu um sorriso para mim, meu professor preferido, e disse.
–A sua próxima aula é aqui? - olhei meu calendário de aulas, ciências, cacete!
–Não. - gritei e sai correndo para o laboratório de ciências, entrei correndo no laboratório e sentei no meu lugar o mais rápido possível.
Peguei minha apostila, meu caderno e meu estojo e coloquei em cima da mesa e do meu lado Connor fez o mesmo, ele levou sua caneta até o meu caderno e escreveu 'O que houve?', escrevi embaixo como resposta 'dormi na aula de história.' 'Hmmm entendo, bom agora vamos parar senão a professora chata vem tirar o caderno da gente.''ok.' depois disso a aula foi tranquila, a aula passou arrastada me enchendo mais o saco possível, como eu odeio escola, depois na hora da saída Connor ficou enchendo meu saco até minha casa para eu ir na casa dele, eu não queria, então convidei ele para ficar na minha casa.
Entramos em casa e subimos até meu quarto, logo depois eu desci para fazer o almoço trazendo para ele e para mim dois pratos de arroz, batata frita e nuggets e dois copos de Coca-Cola, quando cheguei ele lambeu os lábios e eu ri.
–Pra mim?! - ele perguntou cínico.
–Não não, tudo para mim. - disse com cara de desprezo.
–Sei sei, você me ama demais para me deixar morrendo de fome.
Ele tirou a bandeja da minha mão, colocou na minha escrivaninha, se aproximou de mim, enrolou um de seus braços na minha cintura e o outro ele levou até meu rosto, a fumaça branca que saia de nossas bocas por culpa do frio se mesclavam aquecendo nossos rosto, nos deixando cada vez mais vermelhos por causa do frio, o lábio já estava me chamando para um beijo mais antes de qualquer coisa ele me deitou na cama, me apertou contra ele e se aproximou do meu ouvido e disse 'eu quero sua boquinha vermelha desde que eu vi hoje de manhã' acho que fiquei parecendo um morango e ele tomou meus lábios com gosto e ficamos nos beijando um tempão lá, até que eu lembrei que a comida ia esfriar, me soltei dele que bufou e entreguei um prato e um copo para ele, me sentei na escriavaninha para comer porque desastrada do jeito que eu sou eu iria derrubar tdo na minha cama, depois do almoço nós dois ficamos ouvindo música deitados na minha cama, como sempre faziámos, ele olhou para mim de rabo de olho e mordeu o lábio inferior, ele pensa que eu não vi porque estava com os olhos fechados, mas o que ele não esperava é que meus olhos estavam entreabertos, ele se aproximou devagar e começou a me fazer cócegas, eu comecei a rir desesperadamente e me debater nos braços dele e ele ria com isso, quando ele cansou ele se jogou do meu lado, eu? Estava mais morta que não sei o que, ele nem tinha me deixado respirar, ele parou de rir e colocou a mão na barriga respirando fundo.
–Isso me aqueceu. - ele disse sorrindo e me encarando e estava respirando ofegante ainda e não conseguia criar palavras para dizer naquele momento.
–Erm... Connor, eu vou passar três semanas na minha casa.
–N...Na sua casa? - ele perguntou aflito.
–Isso, no Brasil.
–Não, você não vai, poxa, justo agora que vai começar as férias de fim de ano. - ele disse fazendo bico. - Eu queria passar o natal com você.
–Você vai passar, me escuta, você quer ir comigo? - perguntei e depois mordi meu lábio inferior.
–N...Não sei, tenho que ver com a minha mãe, acho que ela vai trabalhar e eu vou ter que ficar com a minha irmãzinha. - ele disse suspirando pesadamente.
–Irmãzinha?! - perguntei aflita.
–Sim, eu tenho uma irmãzinha de 5 anos, seu nome é Sammantha com dois Ms. - ele disse rindo. - Ela sempre chinga que escrevam o nome dela errado. - eu ri.
–Porque nucna me apresentou ela? - perguntei curiosa.
–Ela só fica com minha mãe nos feriados, alguns fins de semana e nas férias, ela gosta mesmo de mim.
–Leva ela junto, será que sua mãe deixa? - perguntei sorrindo e dando um selinho nele que sorriu.
–Okay, não vejo a hora de passar o natal e o ano novo com você. - ele disse passando seu nariz no meu. - Mas agora eu tenho que ir. - ele disse me dando um selinho e indo embora.
Se passou os últimos dias de aula e nós estávamos no aeroporto para ir para o Brasil, estava a Caroline, o Connor, eu e a Sammantha, que é a garotinha mais linda de todo o mundo, ela tem cabelos negros e bem compridos chegam quase ao seu joelhos, eles são incrivelmente lisos, seus olhos azuis combinam totalmente com seu cabelo negro e com sua pele branquinha como a neve, suas bochechas rosadas por culpa do frio estava a deixando com cara de boneca de porcelana, ela estava usando uma tiarinha com orelhinha de gato pretas, um vestidinho de princesinha todo vermelho, uma meia três quartos branca e um sapato de boneca vermelho, ela estava parecendo uma Rozen Maiden isso sim, tão fofa, ela era super feliz e brincalhona.
Caroline ainda estava se acostumando com o caso de eu estar namorando Connor, ela odeia criança pequena então não quer nem contato com a Sammantha, diferente de mim que mais fia com a Sammantha do que com o Connor, pegamos o avião e demorou algumas muitas horas para chegarmos ao Brasil, onde o sol escaldante de todo dia nos recebeu calorosamente fazendo Connor tirar seu moletom e sua camisa xadrez na hora e Sammantha começar a suar, tadinha, meus pais estavam nos esperando sentados em uma das poltronas, fomos até eles, eles nos comprimentaram e comprimentaram Connor e Sammantha, fomos para casa onde meu ar-condicionado deu boas vindas e Sammantha agora estava vestindo uma camiseta de alcinha, um shortinho curto e um chinelinho , seus longos cabelos estavam presos em dois lacinhos fazendo ela parecer a Azuza do K-ON! Mais isso não vem ao caso no momento, Connor opitou por uma bermuda jeans que deixava sua boxer a mostra e uma camiseta qualquer, um boné e pronto, ainda bem que disse para eles trazerem roupas leves.
–Está gotando daqui pequena Sammantha? - perguntou meu pai abaixando na altura dela.
–Estou sim. - ela disse dando um pulinho fazendo seu cabelo voar, eu quero o cabelo dela.
–Desculpe aparecer assim, com a minha irmã também, realmente desculpe. - Connor disse olhando para meu pai.
–Que isso, namorado da minha filhinha já é da família e pode vir quando quiser. - meu pai disse sorrindo para Connor que sorriu de volta.
–Pai porque você não foi me visitar eim?
–Querida estava lotado de trabalho lá na gravadora, precisa ver tem cada coisa que me aparece, horrível.
–Eu imagino, bom papai nós vamos ar uma volta, vou mostarr a cidade mais depois voltamos porque a Sammantha está cansada da viagem.
–Tudo bem filha. - ele disse me dando um beijo na testa e eu sai com Connor e Sammantha.

Capítulo 9 - I Hate Everything About You...



Depois de voltar para casa Sammantha capotou na cama, ela já estava com sono mais não deixou Connor carregar ela porque ela já era uma mocinha grande, pelo menos é o que ela dizia, estávamos jantando e logo depois fomos dormir.
Os dias se passaram rápido e finalmente chegou o Natal, acordei tarde e me espreguiçei bem na cama antes de encostar meu pé no chão gelado, fui tomar um banho e fazer a higiene matinal de todo santo dia e desci as escadas encontrando Connor, Sammantha, mamãe e papai tomando café, me juntei a eles.
–Ué, cadê a Caroline? – perguntei curiosa e meio aliviada ao mesmo tempo.
–Deve estar no quarto, sabe como sua irmã é, ela é uma princesa. – disse minha mãe, pode acreditar, não foi uma brincadeira, para minha mãe Caroline era realmente uma princesa.
–Connor quando eu vou ganhar meu presente? – perguntou Sammantha sorrindo sapeca com a boca toda suja de chocolate.
–O Papai Noel passou de noite e deixou um presentão pra você, mas ele está comigo. – ele disse enchendo o saco da pobre garotinha.
–Coitada dela Connor! – falei rindo e ele riu junto e a pequena garotinha fez um bico.
O dia passou rapidamente e chegou a noite, a festa e a troca de presentes, primos, primas, tios, tias, avôs e avós todos estavam em casa, como todos os anos.
Desci as escadas com uma calça jeans e uma camiseta de banda qualquer, me sentei no enorme sofá que tinha na sala enorme de meus pais, ao lado de Connor que estava com Sammantha no colo.
–Que venham as perguntas. – bufei.
–Calma. – ele disse sorrindo e me deu um selinho, todos já olharam meio de canto e começaram a se aproximar.
–O que ele é seu querida? – perguntou minha avó.
–Namorado. – respondi ela com um meio sorriso falso.
–O que ela perguntou? – perguntou Connor, afinal português ele não sabia né.
–O que você era meu, mais não se preocupe agora ela espalha para o resto da família, ninguém mais vai chegar perto. – eu disse sorrindo e ele riu.
–Que coisa estranha eles estão falando? – perguntou Sammantha e eu ri.
–Eles estão falando em português, é outra língua, no mundo existem várias línguas, japonês, chinês, português, inglês e mais um monte. – disse Connor. – Como a Ash nasceu no Brasil ela fala português e a família dela também.
–Ahhh tá, acho que eu entendi. – Connor sorriu.
Chegou a hora da troca de presentes, Sammantha ganhou uma boneca de meus pais, que compraram presente de última hora, eu dei um vestidinho e Connor deu outra boneca, eu ganhei desde de roupa até sapatos, Connor me deu um CD do Asking Alexandria, meu primeiro, sempre quis um, eu dei para ele um DVD do Slipknot.
O Natal e o Ano Novo passaram iguais a um raio e não aconteceu muita coisa importante só estava achando muito estranho, Caroline não se importar com eu estar namorando Connor e dizer que não iria contar para ninguém também, muito estranho, mas acabei deixando pra lá, vai que ela caiu em si.
De volta aos Estados Unidos da América, meu lugar preferido em todo o mundo, primeiro dia de aula, passei as férias fazendo nada com o Connor, decidimos ainda não assumir o namoro na escola porque não iria dar muito certo.
Cheguei na escola e sentei no meu lugar, todos me olhavam estranhamente, todos não, minto, só alguns amigos da minha irmão, deve ser alguma coisa que ela enha falado para eles então deixei para lá, no recreio eu estava andando e escutei um garoto falando ao longe.
–Connor é demais dude, ele fez aquela tal de Ashley, aquela que tem uma irmã gostosa, sabe? Então... Ele fez ela se apaixonar por ele, ele ganhou 500 dólares à custa da garota. – meu coração deu um pulo rápido e parou de bater instantâneamente. – Sorte a de ele ter apostado com o pessoal do futebol e as garotas, ele só não larga dela porque tem que ficar mais de um mês com ela, se já não deu um mês. – fiquei ofegante e meus olhos falharam sentei-me à mesa e coloquei meu gorro, logo Connor chegou e se sentou ao meu lado.
–Olá garota que não é minha namorada. – Connor chegou fazendo como sempre, respondi com o silêncio, se eu falasse alguma coisa ele saberia que eu estaria chorando. – Ash? – sequei minhas lágrimas com a manga do meu moletom sem que ele percebesse e o olhei com ódio.
–Me esquece Conno Elioth, eu te odeio! – eu disse e corri o deixando com cara de tacho sentado.
Cheguei ao meu armário e peguei os Post-Its, me aproximei do armário dele, abri, eu sabia a senha, e comecei a colar.
“10 coisas que me faz te odiar.”
1– O fato de me fazer te amar.”
– O fato de me enganar.”
3– O fato de mentir ser meu amigo.”
4– O fato de se um idiota.”
– O fato de me fazer de idiota.”
6– O fato de que você é um imbecil.”
– O fato de que você é só mais um deles.”
8– O fato de que ganho 500 dólares as minhas custas.”
– O fato de ter apostado.”
10 – O fato de ter apostado me enganar e me fazer de tonta.”
Rasguei o resto dos Post-Its e quebrei a caneta no meio, jogando dentro do armário dele junto com um presente que eu tinha prometido dar para ele.
Dentro daquela pequena caixa com uma fita prata em cima tinha um anel que era meu, que eu ganhei do meu pai, era muito importante para mim, mais agora que estava sujo com o nome dele eu acabei deixando por lá mesmo.


Capítulo 9 - I Hate Everything About You...

Depois de voltar para casa Sammantha capotou na cama, ela já estava com sono mas não deixou Connor carregar ela porque ela já era uma mocinha grande, pelo menos é o que ela dizia, estávamos jantando e logo depois fomos dormir.
Os dias se passaram rápido e finalmente chegou o Natal, acordei tarde e me espreguicei bem na cama antes de encostar meu pé no chão gelado, fui tomar um banho e fazer a higiene matinal de todo santo dia e desci as escadas encontrando Connor, Sammantha, mamãe e papai tomando café, me juntei a eles.
–Ué, cadê a Caroline? – perguntei curiosa e meio aliviada ao mesmo tempo.
–Deve estar no quarto, sabe como sua irmã é, ela é uma princesa. – disse minha mãe, pode acreditar, não foi uma brincadeira, para minha mãe Caroline era realmente uma princesa.
–Connor quando eu vou ganhar meu presente? – perguntou Sammantha sorrindo sapeca com a boca toda suja de chocolate.
–O Papai Noel passou de noite e deixou um presentão pra você, mas ele está comigo. – ele disse enchendo o saco da pobre garotinha.
–Coitada dela Connor! – falei rindo e ele riu junto e a pequena garotinha fez um bico.
O dia passou rapidamente e chegou a noite, a festa e a troca de presentes, primos, primas, tios, tias, avôs e avós todos estavam em casa, como todos os anos.
Desci as escadas com uma calça jeans e uma camiseta de banda qualquer, me sentei no enorme sofá que tinha na sala enorme de meus pais, ao lado de Connor que estava com Sammantha no colo.
–Que venham as perguntas. – bufei.
–Calma. – ele disse sorrindo e me deu um selinho, todos já olharam meio de canto e começaram a se aproximar.
–O que ele é seu querida? – perguntou minha avó.
–Namorado. – respondi ela com um meio sorriso falso.
–O que ela perguntou? – perguntou Connor, afinal português ele não sabia né.
–O que você era meu, mais não se preocupe agora ela espalha para o resto da família, ninguém mais vai chegar perto. – eu disse sorrindo e ele riu.
–Que coisa estranha eles estão falando? – perguntou Sammantha e eu ri.
–Eles estão falando em português, é outra língua, no mundo existem várias línguas, japonês, chinês, português, inglês e mais um monte. – disse Connor. – Como a Ash nasceu no Brasil ela fala português e a família dela também.
–Ahhh tá, acho que eu entendi. – Connor sorriu.
Chegou a hora da troca de presentes, Sammantha ganhou uma boneca de meus pais, que compraram presente de última hora, eu dei um vestidinho e Connor deu outra boneca, eu ganhei desde de roupa até sapatos, Connor me deu um CD do Asking Alexandria, meu primeiro, sempre quis um, eu dei para ele um DVD do Slipknot.
O Natal e o Ano Novo passaram iguais a um raio e não aconteceu muita coisa importante só estava achando muito estranho, Caroline não se importar com eu estar namorando Connor e dizer que não iria contar para ninguém também, muito estranho, mas acabei deixando pra lá, vai que ela caiu em si.
De volta aos Estados Unidos da América, meu lugar preferido em todo o mundo, primeiro dia de aula, passei as férias fazendo nada com o Connor, decidimos ainda não assumir o namoro na escola porque não iria dar muito certo.
Cheguei na escola e sentei no meu lugar, todos me olhavam estranhamente, todos não, minto, só alguns amigos da minha irmão, deve ser alguma coisa que ela enha falado para eles então deixei para lá, no recreio eu estava andando e escutei um garoto falando ao longe.
–Connor é demais dude, ele fez aquela tal de Ashley, aquela que tem uma irmã gostosa, sabe? Então... Ele fez ela se apaixonar por ele, ele ganhou 500 dólares à custa da garota. – meu coração deu um pulo rápido e parou de bater instantâneamente. – Sorte a de ele ter apostado com o pessoal do futebol e as garotas, ele só não larga dela porque tem que ficar mais de um mês com ela, se já não deu um mês. – fiquei ofegante e meus olhos falharam sentei-me à mesa e coloquei meu gorro, logo Connor chegou e se sentou ao meu lado.
–Olá garota que não é minha namorada. – Connor chegou fazendo como sempre, respondi com o silêncio, se eu falasse alguma coisa ele saberia que eu estaria chorando. – Ash? – sequei minhas lágrimas com a manga do meu moletom sem que ele percebesse e o olhei com ódio.
–Me esquece Conno Elioth, eu te odeio! – eu disse e corri o deixando com cara de tacho sentado.
Cheguei ao meu armário e peguei os Post-Its, me aproximei do armário dele, abri, eu sabia a senha, e comecei a colar.
“10 coisas que me fazem te odiar.”
1– O fato de me fazer te amar.”
– O fato de me enganar.”
3– O fato de mentir ser meu amigo.”
4– O fato de ser um idiota.”
– O fato de me fazer de idiota.”
6– O fato de que você é um imbecil.”
– O fato de que você é só mais um deles.”
8– O fato de que ganho 500 dólares as minhas custas.”
– O fato de ter apostado.”
10 – O fato de ter apostado, me enganar e me fazer de tonta.”
Rasguei o resto dos Post-Its e quebrei a caneta no meio, jogando dentro do armário dele junto com um presente que eu tinha prometido dar para ele.
Dentro daquela pequena caixa com uma fita prata em cima tinha um anel que era meu, que eu ganhei do meu pai, era muito importante para mim, mais agora que estava sujo com o nome dele eu acabei deixando por lá mesmo.

Capítulo 10 - Why Do I Love You ♪♫

Estão lembrados do começo da história quando eu voltei 6 meses, bem vindos a 6 meses depois, agora estamos no presente e eu estou no meu quarto chorando igual a uma condenada e escrevendo minha história estupida em um estupido caderno, eu odeio minha vida, no começo eu nunca disse que minha vida estaria as mil maravilhas depois de 6 meses disse? Mas eu disse que gosto da minha vida, certo? Com certeza, eu amo a minha vida, e não, não é ironia, eu vou ter um futuro porque eu agora estou no 3º colegial, mais alguns meses eu acabo ano e vou para uma faculdade, vou mostrar para todos eles quem é que ri por último.
Eu to parecendo aquelas garotas que contam histórias totalmente impossíveis com seus artistas favoritos ou até com um desenhos, é, minha vida está virando uma fanfic a única diferença é que a minha vida não tem final feliz.
Acordei no dia seguinte sem vontade alguma de ir para aula, mas temos que ir certo? Com muito esforço me levantei da minha cama quentinha que tanto me aquecia naquele dia de neve, caminhei até a janela e abri a cortina para pensar o quão agasalhada eu iria ter que ir para escola e o que eu vejo? Post-Its, claro, porque eu nunca pensei que eu acordaria e, tcharãm, teria Post-Its na minha janela e plena manhã com neve caindo de todos os lugares imagináveis, pelo menos no meu bairro, me aproximei melhor da janela e passei a ponta da manga comprida do meu pijama para desembaçar a janela e eu pude enxergar melhor, os Post-Its diziam.
“10 coisas que fazem você ser a melhor para mim.”
1 – Você me ama.”
2 – Você nunca faria comigo o que eu fiz para você.”
3 – Você me escuta em todos os momentos.”
4 – Você é a garota mais maravilhosa que eu já conheci em toda a minha vida ínutil.”
5 – A Sammantha te adorou. (só um addendo hehe =D)”.
6 – Você nunca gostou de mim por eu ser o cara do Touchdown e sim pelo que realmente sou.”
7 – Você sempre me apoiou em todos os aspectos.”
8 – Nos meus momentos difíceis você estava lá.”
9 – Nos fáceis também. (E agora por último e mais importante)”.
Olhei e não tinha nenhum Post-It ali, o que será que estava escrito? Será que caiu lá embaixo?
Coloquei uma roupa rapidamente e desci as escadas correndo, pelo visto Caroline não tinha acordado ainda, sai lá fora e me assustei com o que vi, Connor com um agasalho com um pouco de neve em cima, ele vestia uma calça jeans um pouco larga de lavagem escura, um Qix preto e vermelho de cano alto, não conseguia ver a camiseta que ele usava mais ele usava um colete de lá por cima e um agasalho reforçado da Drop Dead por cima de tudo, sem contar o gorro preto que estava em sua cabeça fazendo seu cabelo ficar mais para frente e as pontinhas voarem por culpa do vento frio, seus olhos azauis estavam brilhantes mais meio acinzentados, seu rosto estava vermelho por culpa do frio, ele segurava um Post-It em sua mão, ele esticou o braço em minha direção para fazer eu ler o pequeno bilhete que ele segurava, e nele estava escrito.
10 – Você cada dia faz eu te amar mais.”
Desabei no chão de madeira da minha varanda, levei minha mãe no meu rosto e comecei a chorar, cansei de ser forte.
–Desde quando você está aqui? – perguntei gaguejando com a voz trêmula.
–Faz umas 2 horas só. – ele disse e sorriu calorosamente pra mim, voltei a chorar igual a uma criança e ele se abaixou e me abraçou forte.
–Porque você fez isso? POR QUÊ?! – perguntei apertando sua blusa da Drop Dead que estava quase baby look de eu tanto apertar.
–E... Eu não sei, foi só uma brincadeira, eles apostaram e eu aceitei, foi no primeiro dia de aula.
–Porque comigo? Eu não conhecia ninguém naquela porcaria de escola! – falei estressada. – NINGUÉM! – gritei e me levantei rapidamente fazendo Connor cair sentado no chão.
–Foi sua irmã que começou a aposta. – ele disse se levantando e massageando o lugar afetado pela batida.
–Aquela...! – entrei em casa e fechei Connor para fora, eu sei que ele me faria parar, não eu não vou parar.
Entrei em casa rapidamente trancando a porta atrás de mim, subi as escadas lentamente batendo um pé em cada degrau, parei na frente da porta do quarto de Caroline, abri a porta e ela estava deitada lá dormindo, sorri maldosamente de canto.
–CAROLINE! – gritei a fazendo dar um pulo da cama. – Você iniciou a porra da aposta não é?! É POR ISSO QUE VOCÊ NÃO LIGOU DO CONNOR ESTAR COMIGO NÃO É?!
–Você é muito ingênua irmãzinha, não acredito que não tinha percebido. – disse Caroline se sentando.
–Sua... Sua... – me aproximei e dei um tapa em sua cara, ela levou a mão no rosto e fez uma careta em sinal de dor. – Eu posso te odiar pra CARALHO mais eu nunca, NUNCA, faria isso com você, eu não seria baixa a esse ponto, mas cada vez eu me surpreendo mais.
–Quem você pensa que é para escostar no meu rosto eim?!
–A PORRA DA TUA IRMÃ! – ouvi batidas fortes na porta de entrada, pois é Connor percebeu a briga e queria entrar.
–Vem aqui vadiazinha. – ela chegou perto de mim e tentou dar um tapa no meu rosto.
–Não, não, não, irmãzinha você sabe que eu sou mais forte e mais violenta que você e a única coisa que você se preocupa com toda essa história é se você vai quebrar a unha, não vou perder meu tempo com você. – soltei a mão dela e sai de lá, desci as escadas e abri a porta e Connor me olhou com cara de interrogação e de assustado ao mesmo tempo. – Só a matei, calma. – eu disse e ri. – Não pensa que nosso caso mudou Connor, acabou e acabou pronto!
–O... O que? – ele perguntou extasiado.
–Isso mesmo que você ouviu você aceitou uma aposta que eu estava envolvida.
–Mas eu nem te conhecia, eu nunca tinha te visto e nem falado com você, eu não tinha me apaixonado.
–Que pena não é? Agora já é tarde, pensasse duas vezes. – eu disse e sai.
Minha mão estava trêmula, não foi nada fácil fazer isso, uma lágrima teimosa desceu pelo meu rosto e eu a sequei rapidamente e peguei meu celular e chamei um número conhecido.
–Frank... Por favor, me encontre no parque. – eu disse com a voz embargada.
–Ash você chorou?! O que aconteceu?!
–Só vai lá, por favor. – eu disse e desliguei o celular.
Andei até o parque mais antes parei na Starbucks e comprei dois cafés quentinhos um para mim e outro para Frank, fui até o parque e não demorou muito para um garoto descabelado chegar correndo com o rosto vermelho e ofegante.
–Ash, desculpa a demora. – ele disse apoiando-se nos próprios joelhos e respirando fundo, seu cabelo sem proteção alguma balançava com o vento forte, era extremamente fofo, ele se parecia com o Frank Iero um crianção também, como eu pude deixar ele escapar e ficar com o idiota do Connor.
–Problema algum, toma, para você se esquentar. – eu disse entregando um copo com café para ele, ele sorriu, pegou e se sentou ao meu lado.
–Então, me diz o que ouve. – ele disse afagando minha cabeça com a sua mão, deixei a fumaça quente que saia do café tocar delicadamente ao meu rosto e antes de começar a dizer alguma coisa respirei fundo.
–Lembra que eu gostava do Connor, certo? – perguntei vendo o café dançar dentro do copo.
-Lembro claro! – ele disse e deu um meio sorriso desapontado.
-Bem é que a gente começou a namorar há um tempo e, bem, eu meio que descobri que ele só fez isso por causa de uma aposta. – senti algumas lágrimas delicadas caírem de meus olhos e tratei de limpá-las o mais rápido o possível.
-Ash. – Frank me chamou e eu olhei para ele, ele me olhava com ternura, o senti se aproximando e qualquer relacionada ao Connor sumiu da minha cabeça imediatamente seus lábios quentes por culpa do café tocaram os meus gelados que só encaravam o café, senti um choque dentro de mim e passei minha mão em sua nuca e ele me puxou pela cintura aprofundando o beijo, ele abriu os olhos violentamente e se separou de mim, seu rosto estava vermelho por culpa do frio e seu olhar distante. – Des... Desculpe-me Ash.
-... – estava sem fala, Frank tinha acabado de me beijar. – Erm... Frank eu não estou dizendo que eu te odeio nem nada mais é que, você não vai querer se envolver comigo, não de novo, você sabe que meu coração pertence a outra pessoa.
-Eu sei me desculpe você me chamou para eu te ajudar e eu fiz besteira, me desculpa. – ele disse arrependido.
-Tudo bem. – eu disse respirando profundamente.
-Escute aqui, eu sei que homens são canalhas e tudo mais, só que você tentou ouvir a história dele.
-Eu ouvi a história dela, Frank.
-E o que ele disse?
-Ele disse que aceitou a aposta no primeiro dia de aula e nem me conhecia, que ele não tinha se apaixonado por mim ainda. – senti uma lágrima solitária descer pelo meu rosto que Frank secou rapidamente.
-Ash ele é um bom garoto, de mais uma chance para ele, ele merece, eu imagino o quanto ele está sofrendo agora, todos nós cometemos erro, ele não te traiu nem algo assim ele só fez uma porcaria de uma aposta, ele podia até ganhar o dinheiro as tuas custas mais provavelmente ele iria ficar com você e se não ficasse você poderia chorar, não tem para que chorar agora okay? – ele disse afagando meu cabelo e me apertando contra seu moletom.
-Obrigada Frank, você é o melhor. – eu disse, dei um meio sorriso e beijei sua bochecha.
-Que isso pequena, para o que precisar estarei sempre aqui. – ele disse sorrindo e beijou o topo da minha cabeça.
-Desculpe não corresponder seu amor, mais eu prometo para você que você vai achar alguém bem melhor do que eu, que vai te amar para sempre. – eu disse e sai correndo até a casa de Connor para conversar com tãn tãn tañ, adivinha quem... o Connor.

Capítulo 11 - Landed in a very commom crisis ♪♫


Cheguei à casa de Connor, mas antes de eu bater na porta eu comecei a pensar em tudo que ele me fez, ele poderia não ter me largado só que com toda a certeza ele iria com aquela aposta até o fim, ou não? Isso não adianta, eu não vou voltar com ele, o que ele fez foi impagável.
Meus pés giraram no calcanhar e seguiram o caminho de casa, sozinhos, porque a minha cabeça só queria estar em casa e meus ouvidos necessitavam barulho. Chegando em casa eu subi as escadas vagarosamente, ao chegar ao meu quarto toquei o botão de ligar o computador fazendo-o fazer um barulho estranho demonstrando que ele estava ligado, coloquei minha lista de reprodução para tocar, olhei o céu pela minha pequena varanda. Meu coração pulsou forte e minha língua dançou pelos meus lábios tirando o aspecto meio seco que ela estava, ela exclamava sedenta por um vício que eu não queria continuar, uma coisa que eu gostaria de parar e aquele, com certeza, não era o momento certo. Andei até a gaveta esquecida da minha escrivaninha e tirei um maço de cigarros e um esqueiro do Batman de lá, pulei a janela da minha varanda e me sentei no telhado, encostei minhas costas na parede da casa e fiquei observando o céu, bati o maço na minha mão fazendo sair de lá uma unidade do meu calmante, era assim que eu o chamava antigamente, forçei meu corpo para frente para conseguir mais apoio para acender o cigarro, apoiei ele em meus lábios sedentos por aquilo e abri o isqueiro de um jeito que ele soltou um estalo e uma chama saiu dali, acendi meu cigarro e apoiei o maço e o isqueiro em uma das telhas, me apoiei novamente na parede da casa, dei uma longa tragada e assoprei toda aquela fumaça, o céu estava muito alaranjado mostrando que a noite estava chegando, o som de ‘Icky Thump’ do The White Stripes em um volume tão ensurdecedor que os vizinhos com certeza estavam a ponto de ligar para a polícia, ouvi gritos vindos do andar debaixo, ótimo a putinha estava em casa, traguei o cigarro novamente sentindo meu corpo relaxar como se eu estivesse em um banho quente, foram ouvidos os acordes finais da música quando eu terminei meu primeiro cigarro a voz de Billy Corgan no fundo e logo depois trazendo os primeiros acordes de ‘Bullets With Butterfly Wings’ do ‘Smashing Pumpkins’ invadirem meu interior, ouvi tentarem abrir a porta de meu quarto no momento que meu segundo cigarro se acendeu, Caroline é uma babaca, até parece que eu não trancaria a porta, me ajeitei melhor no telhado deitando em as lateral, fechei os olhos e senti os pensamentos chegando, dei uma longa tragada em meu cigarro só que antes de terminar meu ritual sagrado de fumar quando estou nervosa, eu sei, sou fraca demais, só que eu não ligo, senti alguém tirando o cigarro da minha mão o apertando na parede da casa e o jogando de lá de cima.
–Quem você pensa que é sua... Connor?! – o que esse idiota está fazendo aqui? – O que você está fazendo aqui? Como entrou? – se fosse a Caroline até tudo bem porque a janela dela dá para o mesmo lugar.
–Ash. – ele se sentou do meu lado. – Vamos conversar.
–Eu não quero ouvir, NÃO QUERO! – eu gritei tapando as orelhas de um jeito infantil, a neve que caia do céu já tinha quase coberto meu corpo, passei a mão por mim fazendo todo aquele gelo sair da onde estava.
–Você é louca? Ficar aqui fora e nevando! – ele deu sermão.
–Eu disse que eu não queria ouvir, lembra? – me levantei e consegui chegar na varanda antes que ele me alcançasse.
–Escuta aqui Ash. – ele entrou no meu querto seguido de mim e fechou a janela.
–Não quero. – peguei uma roupa no armário e fui no banheiro me trocar. – Quem te deixou entrar?
–Ninguém. – escutei a voz dele um pouco antes dele desligar a música, droga, bem em ‘Fluorescent Adolescent’.
–Então como entrou? – perguntei tirando toda aquela roupa molhada do meu corpo.
–Pelos fundos. – ele disse encostado na porta, deu pra ver a porta se movendo um pouco.
–Então Caroline não sabe que você está aqui? – perguntei curiosa e abri a porta fazendo-o cair para dentro do banheiro de costas.
–E acho que nem ela está aqui. – ele disse se levantando.
–Ela deve ter saído por causa da música. – desliguei o computador e sentei na minha cama olhando para o teto.
–Ash, eu quero conversar. – eu estava com vontade de chorar, com vontade de correr para ele, com vontade de tudo.
–Fale... – disse me dando por vencida.
–Esqueça a aposta eu estava prestes a cancelá-la.
–Só que não cancelou, e o caso da aposta é o que menos me preocupa, o que me magooa de verdade é saber que todo esse tempo você poderia ter mentido para mim sobre tudo, até sobre o touchdown e um dia na sua vida você não ter sido popular. – eu disse passando o braço por cima da cabeça do jeito que a curva do meu cotovelo ficasse acima de meus olhos.
–Eu nunca menti para você Ash, em nenhum momento desse relacionamento.
–Relacionamento? Você chama isso de relacionamento?! Essa minha vida está uma porcaria sabia? Você fez a mesma coisa que ele, a mesma COISA!
–Ele quem?!
–EU NÃO QUERO SER FERIDA! NÃO DE NOVO! QUE DROGA CONNOR!
–ELE QUEM PORRA?!
–SAI DAQUI, VOCÊ NÃO PRECISA SABER.
–ÓTIMO! EU NÃO VOU MAIS TENTAR TE AJUDAR E TE ENTENDER. – ele saiu batendo porta.
–ESPERA AÍ! – eu gritei e antes que eu pudesse abrir a porta eu senti ele prensando meu corpo contra a cama. – Te odeio por você ser mais forte do que eu. – eu disse tentando me soltar.
Connor apertou minha cintura com um de seus braços e com o outro ele passou a mão pela minha nuca, ele puxou meu cabelo de leve me fazendo inclinar a cabeça e começou a beijar meu pescoço, senti um arrepio percorrer minha espinha e puxei seu cabelo de leve, ele caminhou os beijos até minha boca, minha mão passeava por suas costas e ele já estava começando a brincar com a barra de meu agasalho, ele afastou seu tronco de mim e tirou meu agasalho me deixando de camiseta, tirei seus agasalhos também o deixando só de camiseta, ele puxou o gorro da sua cabeça e jogou pelo chão junto com os agasalhos, ele apertou mais minha cintura e eu senti seus dedos gelados começarem a passear pela minha barriga, coloquei minha mão por dentro de sua camiseta e apertei suas costas o fazendo gemer extasiado. Estávamos loucos, fazendo aquilo de porta aberta, com certeza tínhamos fumado alguma coisa, mas, quem se importa? Ele se levantou novamente e tirou a própria camiseta, minha mão passeou pelo seu tórax o fazendo ter espasmos porque minha mão estava gelada, ele tirou minha camiseta e empurrou meus tênis para longe junto com as meias.


Continua...

Nota da Autora:
Minha primeira fic original em, espero que gostem, espero que não se decepcionem e espero que eu goste de escrever.

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